Homem que matou grávida pode estar escondido em fazenda

A Polícia Civil vem desenvolvendo esforços com o objetivo de capturar Jailson Martins da Silva procurado pelo assassinato de Carine Gomes dos Santos em janeiro deste ano no município de Palestina do Pará. O caso é tratado como feminicídio.

De acordo com as informações colhidas, a vítima estava gestante de quatro meses, esperando um filho do próprio autor do crime que estava insatisfeito com a gravidez de pressionava a vítima a fazer um aborto.

"Como ela se recusou, o indivíduo assassinou a vítima com quatro disparos de arma de fogo empreendendo fuga logo em seguida", declarou o delegado Vinícius Cardoso, superintendente de polícia civil da 10ª Risp Carajás.

Desde então ele é procurado pela polícia, há um mandado da justiça em aberto por conta desse feminicídio. "Além do que esse mesmo autor é procurado pela polícia civil mineira. Há um mandado de prisão da justiça de Minas Gerais também por homicídio relacionado a esse mesmo autor", disse o delegado.

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Toda a investigação em âmbito paraense foi conduzida pelo delegado Luiz Otávio Ernesto de Barros e que resultou na decretação da prisão preventiva do Jailson da Silva.

Já a Polícia Civil de Minas Gerais conduziu uma investigação que também culminou com mais uma prisão preventiva dele, portanto, o Jailson da Silva segue foragido, mas pode ser preso a qualquer momento.

Segundo o seu perfil, Jailson Martins da Silva está escondido na zona rural trabalhando de forma clandestina utilizando um nome falso em alguma fazenda. "Nesse aspecto a polícia pede apoio da população para quem souber o paradeiro dele, que informe mesmo que de maneira anônima, via Disque Denúncia", solicitou o delegado.

Quem tiver alguma informação a respeito do paradeiro dele pode ajudar a Polícia a capturá-lo, para tanto basta passar as informações para o sistema Disque Denúncia 3312-3350.

O apelo parte das autoridades policiais, afinal o indivíduo é considerado da mais alta periculosidade. E não por acaso, estas mesmas autoridades recomendam cautela e sugerem, que em momento algum o cidadão deve enfrentá-lo, pois matar pra ele não é problema algum.