Polícia já sabe que suspeitos fugiram para o Tocantins

A Polícia Civil já tem pelo menos uma pista confirmada a respeito dos assaltantes que tentaram roubar um carro forte na BR-155 no dia 3 de outubro deste ano em Marabá no sudeste paraense. Ou eles são do estado do Tocantins, ou pelo menos fugiram pra lá.

O bando, de pelo menos seis assaltantes, atacou o carro forte, que seguia pela BR-155, entre as vilas Gravatá e Eldorado do Carajás.

Naquela ocasião, o ataque foi frustrado ante a resposta dos seguranças e dos policiais militares, inclusive, na troca de tiros o sargento Roberto Cezar Dias Saraiva de 43 anos morreu.

Desde o ataque, a Polícia se mobilizou em grande quantidade no intuito de prender os assaltantes. Porém, pelo menos por enquanto, não foi possível, mas a rota de fuga dos assaltantes já foi identificada.

Em linha direta com a reportagem do DOL Carajás o delegado Fausto Neto informou pouca coisa para não atrapalhar o trabalho policial, contudo confirmou que os assaltantes seguiram por estradas vicinais até a Vila Apinagés, em São João do Araguaia, de lá, apanharam um barco e fugiram em direção à cidade de Esperantina, no estado do Tocantins. Eles abandonaram os veículos utilizados na ação criminosa, ateando fogo em um deles.

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As diligências na área foram encerradas segundo informou o delegado Fausto Neto. Os próximos passos são: cruzar informações e pedir as medidas cautelares contra os suspeitos a curto e médio prazo.

O ataque ao carro forte foi meticulosamente planejado, porém os assaltantes não contaram com um detalhe importante: o cofre. Eles não conseguiram vencer essa barreira e consequentemente não roubaram nada.

Além da frustração do roubo, no futuro bem próximo, os seis assaltantes devem ser identificados e devem responder também pelo crime de latrocínio já que mataram um policial militar.

Isso sem contar com o fato de o bando também ter que acertar as contas com algum outro criminoso já que esse tipo de roubo, segundo fonte policial, é patrocinado e geralmente a conta, alguém tem que pagar. (Com informações de Edinaldo Sousa)