Com os recentes pagamentos de benefícios por conta do Auxílio Brasil, FGTS, PIS e outros, os movimentos nas agências da Caixa tem aumentado vertiginosamente em todo o Brasil. Mesmo com a facilidade e implementação de aplicativos como o Caixa Tem, ainda assim muitos procuram as agências bancárias para resolver alguma situação pessoal e pendências de cadastro desses benefícios.
Tudo isso tem gerado grandes filas nas agências, principalmente em dias de pagamentos. É aí que muitos se aproveitam, vendendo vagas em filas e até mesmo coagindo as pessoas a pagarem pela vaga.
Na manhã desta quarta-feira (19) a Polícia Civil prendeu uma quadrilha acusada de vender lugares na fila da Caixa Econômica Federal de Cametá, região do Baixo Tocantins, no Pará. No total, oito pessoas foram presas durante a operação “Fura Fila”, eles também são acusados de extorsão e ameaça. A ação contou com o apoio da Polícia Militar.
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Segundo a Polícia Civil, o crime acontecia há bastante tempo e a quadrilha já vinha sendo monitorada. As prisões ocorreram na primeira hora da manhã desta quarta, quando o grupo já começava a “organizar” a fila. Os criminosos intensificavam a ação em dias de pagamento, pois o fluxo de pessoas aumentava.
A quadrilha abordava os clientes e coagiam os usuários cobrando valores que variavam de R$ 50, R$ 100 a R$ 200, de acordo com a proximidade da porta de entrada.
Quem se recusava a pagar era constrangido publicamente, ameaçado e até agredido. Na última segunda-feira (17), um dos acusados, identificado como "Maracú", foi apontado como líder do bando. Ele foi preso um dia antes, após golpear no braço um homem com uma arma branca em frente a agência da Caixa de Cametá.
Os acusados foram encaminhados à unidade policial local e, após todas as medidas cabíveis, colocados à disposição do Poder Judiciário. A Polícia Civil reforça que seguirá com as investigações para identificar mais pessoas envolvidas no esquema criminoso.
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