O Brasil quadruplicou o número de mulheres presas desde 2000, ultrapassou a Rússia e se tornou o país com a terceira maior população carcerária feminina no mundo. São 42.694 encarceradas atualmente. Em 2000, eram 10.112.
As altas registradas recentemente têm no tráfico de drogas o maior responsável, com cerca de 62% das prisões femininas. O estudo é do Grupo de Pesquisa em Segurança, Violência e Justiça (Seviju) da Universidade Federal do ABC.
Uma mulher acusada de tráfico de drogas foi presa nesta terça-feira (1º) por uma guarnição da 24ª Companhia Independente da Polícia Militar de Itupiranga, sudeste do Pará. A acusada estava em liberdade condicional e utilizava uma tornozeleira eletrônica.
De acordo com a PM, uma guarnição realizava ronda de rotina no bairro Novo Planalto, quando avistou um homem saindo de uma "boca de fumo", ao lado de uma igreja evangélica. Ao avistar a guarnição, o homem jogou algo no chão, ocasião em que foi feita à abordagem e ao fazer a busca pessoal, foi verificado que ele havia jogado uma porção de crack.
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Ao ser questionado, o homem “entregou” que havia comprado a droga na residência de onde havia saído. Ao ser levado ao local, o homem contou que o entorpecente havia sido vendido por Fagna Brito Lopes.
Os militares, então, fizeram buscas na residência, onde foi encontrado na cozinha R$ 126,10 em dinheiro trocado, que seria da comercialização de entorpecente, além de uma pequena bolsa e uma balança de precisão.
Diante da situação, Fagna Brito foi presa e apresentada na Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. Em seguida, ela retornou para Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Marabá, onde está à disposição da justiça.
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