Um homem identificado como servidor de uma universidade federal foi preso esta semana por conta de um mandado de justiça. O caso aconteceu na quarta-feira (9) em Parauapebas, sudeste paraense.
O servidor atua na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e está sendo acusado principalmente por dois casos: violência doméstica e estelionato, mas ele possui mais duas acusações, uma envolvendo um acidente de trânsito. Ele foi preso pela Polícia Civil quando saia do campus da universidade, localizado na PA-275, na saída de Parauapebas para Curionópolis.
Segundo informações, o servidor identificado como Adilson José de Lima Andrade Júnior, responderia a quatro processos e teria tomado posse no cargo já estando com mandado de prisão preventiva em aberto. Ele teve a prisão preventiva decretada no dia 15 de junho de 2022, pelo juiz Horácio de Miranda Lobato Neto, da 4ª Vara Criminal de Belém, com base no artigo 171 do Código de Processo Penal.
A prisão dele foi solicitada pelo Ministério Público após não ser encontrado no endereço informado, para que fosse citado para ser ouvido no processo que responde, tendo como vítima uma mulher.
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O caso da violência doméstica aconteceu em julho de 2022 no município de Ananindeua. Outro caso envolve também um acidente de trânsito que aconteceu em 2013
NOTA
A UFRA emitiu uma nota a respeito da prisão do servidor. Segundo a nota, "A Universidade Federal Rural da Amazônia tomou conhecimento sobre o ocorrido na última quarta-feira (9), após o expediente, com o servidor Adilson Jose De Lima Andrade Junior, ocupante do cargo de Assistente em Administração, lotado no Campus de Parauapebas."
"Esclarecemos e reforçamos que a UFRA não pactua com quaisquer condutas ou atos ilícitos praticados por agentes públicos, dentro ou fora da instituição. Todo servidor público, deve observar os preceitos do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal – Decreto Nº 1.171, DE 22 de junho DE 1994"
Onde salienta que:
“V- a função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.”
"Nesse contexto, informamos que foi aberto processo administrativo na Instituição a fim de apurar os fatos e a conduta do servidor frente a situação ocorrida", findou a nota.
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