Uma desavença entre dois homens quase termina em tragédia na zona rural do município de Itupiranga, distante cerca de 50 quilômetros de Marabá, no sudeste paraense. O fato aconteceu na noite desta quarta-feira (16) na localidade conhecida como Vila Mangueira, distante cerca de 100 quilômetros da sede do município.
De acordo com a guarnição formada pelo sargento Geraldo, cabo Adriano, e os soldados Damacena, Costa Santos, Rodrigues, Ferreira, Targino e R. Lima, era por volta das 20h15 quando receberam denúncia anônima de que estaria acontecendo um tiroteio na referida vila.
Segundo a denúncia, os homens identificados como Raimundo Ribeiro Souza e Antônio Nunes Filho teriam trocado tiros de espingarda momentos antes, o que assustou os moradores da localidade.
Os policiais chegaram às 22h15 e foram para a casa de um dos acusados do tiroteio, Raimundo Ribeiro Souza. Chegando lá eles encontraram o suspeito escondido no terreno de uma casa próxima com uma espingarda tipo "por fora". Ainda junto com o homem, havia um facão e em sua casa também foi encontrado uma espingarda adaptada para munição calibre 22.
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Após isso a polícia foi à casa de Antônio Nunes Filho, e dentro da casa dele havia uma espingarda cartucheira calibre 20 "municiada".
A guarnição se informou dos fatos e ficou sabendo que Raimundo Ribeiro Souza foi até a residência de Antônio Nunes Filho, e lá atentou contra a vida do mesmo, efetuando dois disparos com a espingarda adaptada para a munição calibre 22.
Segundo informações, para se defender Antônio efetuou disparos contra Raimundo, o atingindo, causando ferimentos superficiais nas costas e nas nádegas.
A polícia identificou que Antônio não apresentava nenhuma alteração de comportamento, enquanto que Raimundo sim, estava completamente embriagado. Mesmo após a intervenção dos policiais, Raimundo ainda continuou a ofender Antônio, que revidou, dando início a uma nova discussão.
Desta forma, fez-se necessário o uso da algemas em ambos para preservação da integridade física dos conduzidos e da própria polícia. Os disparos efetuados contra Antônio Nunes, que deixaram marcas em sua casa, levaram a guarnição a crer que o mesmo tenha agido em legítima defesa.
Nenhum dos dois possuem autorização legal para posse ou porte de arma de fogo. Eles foram encaminhados para a delegacia de Itupiranga.
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