No último dia 6 de novembro, o colono Valdeir Souza Cruz convidou o filho, um adolescente, para ir caçar e pescar. Naquela ocasião, o filho aproveitou que o pai estava de costas e deu um tiro certeiro de espingarda vindo a o matar.
O caso aconteceu na cidade de Tucumã, no sul do Pará. Insatisfeito com as ameaças de espancamentos, ameaças de morte, e de trabalho forçado, o filho aproveitou a distração do pai e o matou com um tiro de espingarda pelas costas.
O crime ocorreu em uma área de mata na Vicinal P7, zona rural da cidade de Tucumã.
Uma hora depois de ter saído para a caçada com o pai, o adolescente voltou para casa, onde morava na companhia do pai e de um tia. Ao ser indagado pelo paradeiro do pai, o adolescente disse que o pai havia ficado no local da caçada.
O corpo do agricultor só foi encontrado dois dias após o desaparecimento, por moradores da região que atenderam o apelo da irmã da vítima. Uma equipe da Polícia Civil de Tucumã esteve no local, levantando informações que pudessem ajudar na elucidação do crime, mas o adolescente negou que houvesse feito alguma maldade com o próprio pai.
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Insatisfeita e desconfiada de que o sobrinho seria o autor do assassinato, a irmã de Valdeir Souza procurou a delegacia de Polícia Civil na manhã da última sexta-feira (16), e solicitou que o jovem fosse novamente interrogado pelos policiais.
Uma equipe composta por investigadores e um papiloscopista foram a até a chácara onde o adolescente morava com a tia e o pai e em uma conversa mais detalhada com a equipe policial, o menor acabou confessando que havia assassinado o pai.
Para os policiais, o jovem disse que o pai o obrigava a trabalhar mesmo quando ele estava indisposto, que era ameaçado de espancamento e até mesmo de morte.
O jovem foi conduzido para a delegacia de Polícia Civil, onde o delegado de plantão solicitou a transferência para o Centro de Internação de Adolescentes Masculino, em Marabá. A justiça acatou o pedido de internação feito pela Polícia Civil. (Dinho Santos)
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