Nesse período de chuvas, é comum presenciar com maior frequência a incidência de raios na Amazônia.
Todos os anos, o Brasil é atingido por cerca de 77,8 milhões de descargas elétrica, o que representa a maior recorrência de raios no mundo.
Na capital amazonense, houve um aumento, nos últimos 30 anos, de 50% na incidência de raios. Manaus é o segundo lugar com mais mortes provocadas por descargas elétricas no Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo.
O Portal Amazônia explica qual a projeção futuramente para ocorrência de raios e porque a Amazônia é um dos lugares do mundo onde caem mais relâmpagos.
Um desses raios caiu na manhã deste sábado (3) e atingiu uma mulher em Marabá no sudeste paraense.
Segundo informações do portal Debate Carajás, o raio atingiu uma torcedora, embaixo de uma mangueira, próximo a um campo de futebol, no Bairro São Félix 3, em Marabá, no sudeste do Pará.
De acordo com testemunhas, a vítima estava em uma roda de conversa com outros torcedores, ao celular, o raio atingiu a mulher “em cheio” e destruiu até mesmo o espelho de um galpão. As demais pessoas não foram atingidas.
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e removeu a mulher ferida para o Hospital Municipal de Marabá (HMM), em estado grave, devido à descarga elétrica, porém viva.
Aumento da incidência
Um estudo publicado pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela que entre os anos de 2081 e 2100, o a incidência de raios deve alcançar a casa dos 100 milhões por ano.
Na Amazônia, esse número já chega a 30 milhões por ano. São 13,4 raios por quilômetro quadrado.
O coordenador do Elat, Osmar Pinto Júnior, ressalta que a Amazônia é uma das três regiões no mundo com a maior incidência de descargas elétricas "Isso ocorre devido a localização geográfica próxima à linha do Equador e a alta umidade por conta da floresta", explica.
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