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SUDESTE DO PARÁ

Justiça condena cinco pessoas de comunidade religiosa

Eles foram presos durante operação da Polícia Federal acusados de diversos crimes, inclusive contra dignidade sexual de crianças e adolescentes, bem como tortura

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Imagem ilustrativa da notícia Justiça condena cinco pessoas de comunidade religiosa camera Trabalhadores atuavam com jornadas exaustivas de trabalho | Divulgação

A Justiça Federal condenou cinco pessoas de uma comunidade religiosa acusadas de diversos crimes, entre os quais trabalho escravo, crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, bem como tortura.

Eles foram presos no dia 30 de junho de 2022, durante uma operação da Polícia federal deflagrada nos municípios de Tucuruí e Baião, na região sudeste e nordeste do estado, que cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão. A ação foi denominada de “São Lucas”.

Comunidade religiosa alvo da ação
📷 Comunidade religiosa alvo da ação |Divulgação

Na sentença do processo, que não corre mais em segredo de justiça, mostra que um dos acusados foi condenado a nove anos e três meses de reclusão e outros quatro suspeitos foram condenados a 29 anos e nove meses de prisão.

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Operação

A operação que resultou na prisão dos acusados cumpriu cinco mandados, sendo dois de prisão preventiva e três de prisão temporária, além de quatro de busca e apreensão nos municípios de Tucuruí e Baião.

O objetivo da ação foi combater a submissão de trabalhadores à condição análoga à de escravo. Também estão sendo investigados crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, bem como tortura, em ação conjunta com MPF, MPT, Ministério do Trabalho, PRF e outros órgãos.

Ação da Polícia Federal resultou na prisão de cinco pastores
📷 Ação da Polícia Federal resultou na prisão de cinco pastores |Divulgação

Segundo a Polícia Federal, a comunidade religiosa existe desde 1997. “No início, supostamente havia uma espécie de ‘regra igualitária’, em que o resultado do trabalho de todos seria dividido entre todos os participantes da comunidade”.

Entretanto, segundo a PF, com o tempo, os líderes da comunidade começaram explorar o trabalho de todos os demais participantes.

Os órgãos envolvidos na operação realizando o atendimento dos trabalhadores que se encontravam supostamente submetidos à redução a condição análoga à de escravo.

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