Uma perseguição policial na tarde desta segunda-feira (27) chamou atenção de quem passou pela Rodovia Transamazônica (BR-230), em Marabá, no sudeste do Estado.
Um homem de 24 anos que estava em um carro foi perseguido e parado a bala em frente ao 4º Batalhão de Polícia Militar, na Nova Marabá. Ele estava de posse de um revólver calibre 38. A cena que ocorreu em via pública logo viralizou nas redes sociais.
De acordo com o cabo Jhonny, da Polícia Militar, esse veículo Prisma (cor cinza), já tinha várias filmagens dele em assaltos nos bairros Da Paz e Vila Poupex, no Núcleo Cidade Nova. “Mediante essas informações, hoje durante o policiamento da Mike do 34º, a gente conseguiu visualizar o veículo, foi feita a abordagem, o condutor não obedeceu e empreendeu fuga”, informou.
Mediante a situação, os militares solicitaram, via rádio, o apoio das demais viaturas do 4º Batalhão e BME (Batalhão de Missões Especiais), onde o veículo teria furado dois bloqueios. “Em um desses bloqueios ele atentou tanto quanto a vida de civis, quanto de policiais militares”, informou o cabo Jhonny.
O sargento Deibith, do Batalhão de Missões Especiais, que também tava na ocorrência, contou que após o suspeito jogar o veículo para cima das guarnições, toda guarnição tática do BME passou a fazer o acompanhamento do veículo, quando em frente ao 4º Batalhão, com apoio de outros bloqueios, os militares conseguiram conter o veículo.
“A gente conseguiu imobilizar ele, fazer a parada do carro. Ele foi abordado e foi encontrado com ele a arma de fogo. Ele já responde por homicídio”, contou o sargento Deibith.
O acusado foi preso e apresentado na 21ª Seccional de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.
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Defesa
O advogado Júlio Paixão, que defende o acusado, alega que o único crime do cliente foi romper uma blitz. Ele explica que o cliente estava armado porque há alguns anos, ele se envolveu em um ilícito e se sentiu ameaçado pelos parentes da pessoa. “Ele adquiriu essa arma de fogo para se proteger”, afirma, acrescentando que o acusado trabalha de carteira assinada de agente de portaria.
“É um cidadão que infelizmente se envolveu em um ato criminoso e vai responder na justiça por porte ilegal de arma de fogo. Mas, não estaria praticando roubo, isso não procede, ele é um trabalhador”, alega o advogado.
VEJA O VÍDEO DO MOMENTO DA ABORDAGEM!
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