Uma ameaça de ataque à comunidade da Escola Estadual Walquise Viana, no Núcleo São Félix, em Marabá, mobilizou as forças de segurança da Polícia Militar e Polícia Civil nesta segunda-feira (10).
É possível que as ameaças tenham sido desencadeadas após o massacre a uma escola de educação infantil em Joinville (SC), na semana passada, quando quatro crianças foram mortas. Por conta disso, as Polícias Militar e Civil receberam informações da inteligência e agiram com celeridade na metade desta manhã.
Segundo o comandante do CPR II, coronel Dayvid Sarah Lima, trata-se de um maior de idade e um menor, que foram identificados e levados para depoimento na Polícia Civil. As ameaças tinham como alvo professores da Escola Walquise Viana e não incluíam alunos.
O coronel garante que não há motivos para alarde, pois as redes públicas de ensino – estadual e municipal – estão trabalhando em parceria com as forças de segurança, com o tempo de resposta dentro da cidade sendo cerca de dois minutos para uma viatura chegar a uma instituição.
Ele informa ainda que Marabá conta com várias câmeras do sistema de monitoramento que atuam com inteligência artificial, capaz de identificação de pessoas que circulam a pé, em bicicletas, em motos e até dentro de carro. Por outro lado, acha prudente que o governo adquira sistema de vigilância por câmera para ajudar no monitoramento nas entradas e saídas das escolas: “Temos seis municípios da nossa região que têm sistema de vigilância eletrônica, mas reforçamos que confiamos também na ajuda das pessoas, para que possam denunciar situações que levem a algum crime em ambiente escolar”.
Em Novo Repartimento, também nesta segunda-feira, as autoridades estão em alerta após o recebimento de mensagens alarmantes em grupos de redes sociais, que mencionam um possível ataque a instituições de ensino do município. Diante da situação, a Secretaria Municipal de Educação solicitou à PM que intensifique as rondas nas proximidades das principais escolas da rede pública de ensino para garantir a segurança de alunos e profissionais da educação.
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Além disso, a Polícia Civil iniciou uma investigação com o objetivo de rastrear a autoria das mensagens, sendo que uma delas explicita a possibilidade de um massacre entre os dias 11 e 14 deste mês.
De acordo com informações divulgadas, a vítima principal das ameaças é a rede de ensino pública da cidade. Diante disso, a Secretaria de Educação reforçou a importância de manter a calma e a tranquilidade enquanto as investigações seguem em andamento. A população da cidade se encontra apreensiva, mas a esperança é de que a situação seja resolvida o mais rápido possível e que a segurança de todos os envolvidos seja garantida.
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