Uma mulher apontada como autora do assassinato de um homem que agredia o marido dela foi absolvida quase 10 após o crime. Adriana Maria de Sousa foi a júri popular no Fórum da Comarca de Tucumã, região sul do Pará. Ela foi absolvida por quatro votos a três, conforme decisão proferida pelo juiz Ramiro Almeida Gomes.
O julgamento foi marcado em vários momentos por embates acirrados entre a defesa da ré e a Promotoria de Justiça. Os advogados Hélio Pontes e Luiz Pina insistiram na versão de que a ré apenas agiu em legítima defesa de seu companheiro. Já o promotor de Justiça Gérson França denunciou a ré pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
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A versão sobre os fatos apresentada pela defesa convenceu a maioria dos jurados, que absolveram Adriana Maria pela acusação do assassinato do lavrador Erci Aparecido Silva, morto com um tiro de espingarda. O crime ocorreu no dia 21 de novembro de 2013, na Vicinal P-4, município de Tucumã, após a vítima se envolver em uma luta corporal com o esposo de Adriana, apontada como autora do tiro mortal.
Com a absolvição de Adriana, a defesa do marido dela, composta pelos mesmos advogados que a defenderam no júri, informaram que irão recorrer junto ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, da sentença imposta ao esposo dela, Carlos Alberto de Almeida. Ele foi julgado em 2019 e sentenciado a 19 anos de prisão. O mesmo cumpre pena em liberdade.
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