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TRIPLO HOMICÍDIO

Familiares e amigos de jovens assassinados cobram justiça 

Os participantes do movimento estão realizando adesivaços, orações e homenagens às vítimas que desapareceram na reserva indígena Parakanã em abril do ano passado

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Imagem ilustrativa da notícia Familiares e amigos de jovens assassinados cobram justiça  camera As vítimas: Wilian Santos Câmara, José Luís da Silva Teixeira e Cosmo Ribeiro de Sousa | Reprodução

Familiares e amigos de três jovens assassinados em abril do ano passado dentro da reserva indígena Parakanã, a cerca de 30 quilômetros do município de Novo Repartimento, no sudeste do Pará, estão realizando um movimento em busca de justiça. O ato, chamado de “Semana em Busca da Justiça”, começou no último domingo (16) e vai até o dia 24 de abril, data em que o crime completa um ano.

Os participantes do movimento estão realizando adesivaços, orações e homenagens às vítimas de forma pacífica no município. O objetivo é chamar a atenção das autoridades para que os responsáveis pelo triplo homicídio sejam responsabilizados. O inquérito da Polícia Federal, que investiga o caso, ainda não foi concluído, mas está na reta final.

O advogado de defesa das famílias, Cândido Júnior, destaca que o movimento é organizado pelas próprias famílias, para que a data não passe em branco e a resposta esperada da Justiça seja dada. A programação inclui adesivaços, faixas e outdoors espalhados pela cidade, uma vigília com orações, cantos e louvores no trevo de Novo Repartimento e uma caminhada até o cemitério da cidade para homenagear as vítimas.

Três corpos são encontrados em área indígena no Pará
📷 Três corpos são encontrados em área indígena no Pará |Reprodução / PF-PA

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Os jovens Wilian Santos Câmara, José Luís da Silva Teixeira e Cosmo Ribeiro de Sousa desapareceram no dia 24 de abril de 2022, no interior da reserva indígena Parakanã. Seus corpos foram encontrados pela Polícia Federal seis dias depois, enterrados em uma cova rasa.

O triplo homicídio causou revolta na população de Novo Repartimento, que fechou a BR-230 e agrediu indígenas na cidade. Os corpos foram sepultados em meio a protestos. O inquérito da Polícia Federal sobre o caso ainda está em andamento.

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