![Ação é resultado de uma investigação ao longo de mais de dois anos Imagem ilustrativa da notícia Advogada de Marabá é suspeita de integrar facção criminosa](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/810000/1200x0/ADVOGADO-1_00816025_0_-t.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F810000%2FADVOGADO-1_00816025_0_.jpg%3Fxid%3D2666595&xid=2666595)
O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estado do Pará (GAECO), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI), deflagrou na manhã desta segunda-feira (26), a Operação Muralha, visando o cumprimento simultâneo de seis mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal deferidos pela Vara de Combate às Organizações Criminosas no estado do Pará. A ordem envolveu endereços localizados em Marabá e Castanhal.
A Operação Muralha fundamenta-se em procedimento investigatório criminal instaurado no âmbito do GAECO com o objetivo de investigar conduta ilícita de advogados, consistente em integrar organização criminosa (Lei nº 12.850/2013) e lavagem de dinheiro. De acordo com o que foi apurado ao longo de mais de dois anos de investigação, os advogados alvos da medida cautelar de busca e apreensão compõem a célula jurídica denominada “Sintonia dos Gravatas”, na estrutura da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
![Ação é resultado de uma investigação ao longo de mais de dois anos](https://cdn.dol.com.br/img/inline/810000/767x0/ADVOGADO-1_00816025_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F810000%2FADVOGADO-1_00816025_0_.jpg%3Fxid%3D2666598%26resize%3D380%252C200%26t%3D1738186712&xid=2666598)
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Marabá, em um escritório de advocacia situado no bairro Belo Horizonte, e em Castanhal, em endereços residenciais nos bairros Centro, Nova Olinda e Saudade I.
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Foram apreendidos durante a operação telefones celulares, documentos, agendas com anotações de interesse da investigação e mais de um mil bilhetes e cartas trocadas entre presos faccionados, os quais usavam advogados como “pombo correio” (na linguagem dos faccionados os “pombos” são os advogados que utilizam de suas prerrogativas para levar e trazer mensagens entre faccionados intra e extra muros, mantendo, assim, a facção em pleno funcionamento).
Os cumprimentos das decisões judiciais que autorizaram a medida cautelar de busca e apreensão domiciliar e pessoal foram devidamente acompanhados por advogados integrantes da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PA). As investigações prosseguem em segredo de justiça para a análise das evidências apreendidas.
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