A Polícia Civil do Rio de Janeiro tem uma interceptação telefônica mostrando que os suspeitos de matarem os médicos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foram avisados que Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de um chefe de milícia na Zona Oeste, estaria naquele bar.
O aviso de que o filho do chefe da milícia estaria lá, que levou os suspeitos a cometerem o crime. Taillon mora nas redondezas.
A comunicação logo antes do crime, interceptada pela polícia, é o que leva investigadores a suspeitar que a pessoa que fez o aviso tenha confundido um dos médicos, Perseu Almeida, com o alvo. Essa é a principal linha de investigação no momento.
Os profissionais de medicina mortos eram especializados em ortopedia e foram identificados como Perseu Ribeiro de Almeida, 33; Marcos Andrade Corsato, 63; e Diego Ralf Bonfim, 35, que era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Outro profissional, de 33 anos, também ficou ferido e se encontra em estado grave.
Crime
Os criminosos atiraram, ao menos, 20 vezes contra os profissionais, em um período de 20 segundos. Um dos homens ainda voltou no estabelecimento, depois que uma das vítimas tentou se abrigar.
Marcos Andrade Corsato era diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da Polícia Civil do Rio (PCERJ), instaurou um inquérito para investigar o homicídio.
VEJA MOMENTO EM QUE OS CRIMINOSOS MATAM OS MÉDICOS!
LEIA TAMBÉM:
+ Vídeo: bandidos invadem igreja no Pará e tocam o terror
+ Polícia cumpre mandado e prende “clínico geral do crime”
+ Não conformado com separação, homem ameaça ex e é preso
Congresso
As vítimas estariam no Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva de Pés e Tornozelos (Mifas, na sigla em inglês), que começa na tarde desta quinta-feira e vai até sábado (7).
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar