Jovem invade escola e ameaça estudantes no sudeste do Pará

A comunidade do município de Itupiranga, distante 50 quilômetros de Marabá no sudeste paraense, foi pega de surpresa por uma ação de um adolescente que entrou em uma escola da zona rural e ameaçou estudantes e professores. Por sorte, ninguém foi ferido.

Segundo informações da 24° Companhia Independente da Polícia Militar, era por volta das 10h desta quarta-feira (11) quando a guarnição de plantão recebeu uma ligação da diretora da escola Núcleo de Educação Infantil (NEI) Salvador Chamon, que o prédio da instituição educacional teria sido invadido por um aluno portando uma espingarda e ameaçando as crianças durante as festividades em alusão ao Dia das Crianças. A escola fica localizada no PA Cristo Rei, distante cerca de 20 quilômetros da sede de Itupiranga.

Chegando ao local, a guarnição encontrou a situação muito tensa, muitas crianças e professores que presenciaram o fato ainda em estado de choque.

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A polícia identificou que o suspeito se tratava de Henrique Nogueira de Oliveira, de 19 anos, que é aluno da mesma escola. Ao perceber a presença policial na escola, o suspeito fugiu correndo para uma área de mata fechada. Segundo informações, o mesmo conhecia muito bem toda aquela área.

Os militares foram imediatamente atrás do suspeito, adentrando na área de mata, densa, de difícil acesso, segundo os policiais. Iniciou-se uma busca que terminou às 15h, com a captura do suspeito. De posse do jovem, a polícia encontrou uma espingarda calibre ponto 20.

Para a polícia, Henrique disse que já havia planejado toda a ação há pelo menos dois meses. O objetivo dele era fazer um massacre por conta de bullyng que estava sofrendo por conta de colegas de sua escola. Ele informou para os policiais, também, que havia furtado 5 cartuchos de espingarda calibre 20 da casa de um senhor chamado Geraldo, mas que os havia perdido durante a fuga dentro da mata.

Diante dos fatos o suspeito foi conduzido até a delegacia de polícia civil de Itupiranga para os procedimentos de praxe. Foi necessário o uso de algema para garantir a integridade física da guarnição e do suspeito. (Com apoio de Elioenay Brasil da RBATV)