Os crimes de furtos, desvios e golpes tem aumentado no Brasil e geralmente são realizados por criminosos. A situação se torna mais inusitada, quando esse tipo de crime é cometido por quem, em tese, deveria combater essa situação. Em julho deste ano, um servidor da Caixa Econômica já havia sido preso por desvio de dinheiro de contas dos clientes.
Agora, a Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (17) a Operação Cúpidos, visando reprimir crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a economia popular e a lavagem de dinheiro.
Na ação, foram cumpridos um mandado de prisão e nove de busca e apreensão nas cidades de Joinville (SC), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Petrolina (PE), além do bloqueio de cerca de R$ 32 milhões em patrimônio.
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Segundo a Polícia Federal, o principal operador do esquema segue foragido da Justiça, com mandado de prisão preventiva a ser cumprido.
Gerente
As investigações apontaram a existência de fortes indícios de que um ex-gerente de banco, que já havia sido demitido por crime de peculato, teria captado recursos de terceiros, entre 2019 e 2021, mediante falsa promessa de retorno financeiro bem acima da média de mercado.
Pirâmide
Esse tipo de fraude, conhecido como “esquema Ponzi” ou “pirâmide financeira”, resultou em prejuízo de milhões de reais aos investidores lesados.
Diante das provas obtidas, a Justiça Federal decretou o bloqueio e a indisponibilidade de valores e bens de todos aqueles que lucraram com o esquema, incluindo os primeiros investidores, remunerados indevidamente em função do prejuízo de terceiros.
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