A juíza titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, Ângela Alice Alves Tuma preside na próxima segunda-feira (4) o julgamento do policial militar Rafael Nunes Feitosa, 34 anos. Ele é acusado de matar a tiros o empresário Luiz Guinhazi Júnior, o Júnior Playboy, de 28 anos. 

O crime aconteceu no dia 27 de setembro de 2020 numa chácara pertencente a um homem de prenome Davyson, que seria o aniversário dele.

O Ministério Público ofereceu denúncia contra o militar alegando que ele matou a vítima após uma confusão. 

LEIA TAMBÉM:

À época do crime, parentes e amigos do acusado, por diversas vezes se pronunciaram, protestaram e alegam que policial militar apenas se defendeu, pois estava (de folga) na festa e testemunhou um grupo de pessoa usando drogas.

Ainda de acordo com a versão destas pessoas, um desses integrantes do grupo teria baforado fumaça no rosto do policial ensejando assim uma confusão no que resultou na morte da vítima.

A vítima teria arremessado uma garrafa na direção do PM e este alegou ao juiz Luciano Mendes Scaliza que a arma dele teria disparado acidentalmente e que não tinha a intenção de matar ninguém.

Logo após o crime, o policial se entregou à polícia e que em momento algum se negou em prestar esclarecimentos à justiça e que alega legítima defesa.

O crime causou grande repercussão e comoção social em São Domingos do Araguaia, onde a vítima possuía inúmeros familiares e amigos. Ele era filho de um empresário muito conhecido na cidade.

Oficialmente o promotor Edson Augusto Cardoso deve atuar na acusação e deve contar com o apoio dos advogados criminalistas Arnaldo Ramos, Railson Campos e Amanda Felipe de Oliveira.

MAIS ACESSADAS