Uma força-tarefa foi montada para investigar o desaparecimento e, agora, a morte da adolescente Amélia Vitória de Jesus, 14 anos. A jovem foi morta em Aparecida de Goiânia (GO) após sair para buscar a irmã mais nova na escola na última quinta-feira (30).
Os investigadores apreenderam o carro e o celular do suspeito de praticar o crime. No entanto, o homem foi liberado pela ausência de flagrante nesse sábado (2).
Imagens de câmeras de monitoramento obtidas pela polícia mostraram a adolescente caminhando pela última vez em uma região que fica a cerca de 5 minutos a pé da escola para onde ela se dirigia.
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FORÇA-TAREFA
O grupo policial integrado por agentes da Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), Polícia Técnico-Científica (PTC) e Guarda Civil de Aparecida de Goiânia identificou o veículo do suspeito após análise de imagens de câmeras de segurança. O carro em questão foi um dos que passou pelo local onde o corpo foi encontrado.
Com as características, militares da PM visualizaram e abordaram o condutor. O suspeito apresentou versão contraditória sobre sua ficha criminal. Paralelamente, cães da GCM farejaram vestígios que indicam que a garota pode ter sido transportada no porta-malas do carro.
Assim, o delegado titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), Eduardo Rodovalho, realizou apreensão do automóvel e do celular do indivíduo. Equipes da Polícia Civil compareceram para coletar e analisar materiais encontrados na cena do crime, que já estão sendo analisados.
CORPO ENCONTRADO
O corpo da adolescente foi encontrado na tarde do último sábado (2) em uma calçada. Ele estava envolto em um lençol. Um morador denunciou que um corpo havia sido desovado no local.
A confirmação da identidade da adolescente ocorreu após exame papiloscópico (extração das digitais) realizado pela Polícia Civil. Antes, no entanto, quando o corpo foi encontrado, o pai de Amélia, confirmou que a roupa e o cabelo eram da filha desaparecida.
SUSPEITO DE ESTUPRO
O suspeito de matar a adolescente já responde pelo estupro da enteada. O crime teria ocorrido em 2022, quando a garota tinha 15 anos. De acordo com informações da Polícia Militar e da força-tarefa montada para investigar o desaparecimento de Amélia, o homem engravidou a vítima de abuso.
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