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Veja a real motivação para o sequestro de Marcelinho Carioca

O ex-jogador foi levado por bandidos na madrugada de domingo (17), junto com Tais Moreira, em São Paulo. Confira!

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Imagem ilustrativa da notícia Veja a real motivação para o sequestro de Marcelinho Carioca camera Segundo Paulo Piilz, diretor do Departamento de Operações Policiais Estratégicas da Polícia Civil (DOPE), houve crime de oportunidade. | Reprodução

A Polícia Civil do estado de São Paulo já traça uma linha de investigação sobre o seqüestro do ex jogador Marcelinho Carioca, que ganhou destaque nos últimos dias.

Desde a última segunda-feira (18), Marcelinho Carioca ganhou destaque após ser sequestrado quando saía da Tardezinha, evento do Thiaguinho, que aconteceu em São Paulo, na madrugada do domingo (17). Muitos se especularam sobre o porquê do incidente, mas segundo Paulo Piilz, diretor do Departamento de Operações Policiais Estratégicas da Polícia Civil (DOPE), houve crime de oportunidade.

“O carro era chamativo e foram para cima. Depois que viram que era o Marcelinho”, disse. O automóvel do ex-jogador, que foi encontrado largado em uma rua de Itaquaquecetuba, é um Mercedes-Benz CLA 250, avaliado em R$ 285 mil.

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Além disso, de acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, também houve extorsão. A família de Marcelinho chegou a transferir R$ 40 mil para os criminosos. “Como trata-se de um crime de extorsão foi exigido por parte dos sequestradores e efetuadas transferências via pix, aí que a polícia partiu para os primeiros suspeitos que recebiam os pix”, alegou.

As autoridades informaram que seis pessoas foram levadas para a delegacia, sendo uma delas ouvida como testemunha. Quatro foram autuadas em flagrante e uma liberada. A polícia ainda está em busca de mais suspeitos e ainda averigua se a ordem para o crime partiu de presidiários que possam ser mentores dos bandidos.

A Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima sobre um possível cativeiro, onde havia um casal. Os agente foram ao local e fizeram uma busca, localizando duas mulheres, Marcelinho e Tais Moreira, a mulher que estava com ele no momento em que abordado pelos suspeitos.

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Filho desabafa

O filho de Marcelinho Carioca, Lucas Surcin, desabafou sobre os momentos de tensão que a família passou após o desaparecimento do pai. Nas redes sociais, o rapaz definiu o sequestro do ex-jogador de futebol como o “pior dia da vida”.

“Com toda a certeza ontem foi o pior dia das nossas vidas. Quero agradecer a todos que me mandaram mensagem e ligaram. Desculpe por não responder, realmente não foi fácil”, escreveu Lucas.

Em seguida, o jovem também agradeceu aos que não mandaram nenhuma mensagem, deixando uma alfinetada. “E para quem não mandou também, obrigado. Só mostrou quem são os de verdade”, finalizou.

O sequestro

O ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca foi sequestrado na madrugada de sábado (16/12) para domingo (17/12), depois que ele saiu do show de Thiaguinho na Neo Química Arena, em Itaquera, na zona leste da cidade.

Ele tinha ido levar ingressos do show para uma amiga em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo. Segundo a polícia, o carro do ex-jogador — uma Mercedes — teria chamado a atenção de criminosos, que o renderam. Durante a abordagem, o ex-atleta foi agredido com uma coronhada no olho esquerdo.

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Tanto Marcelinho quanto a amiga, com quem trabalhou na prefeitura da cidade, foram levados pelos criminosos.

Para a polícia, os sequestradores não perceberam, no primeiro momento, quem era a vítima. Ao descobrir que era o ex-jogador, decidiram pedir resgate para a família.

Segundo a polícia, o sequestro aconteceu na Rua Salesópolis, em Itaquaquecetuba. Os bandidos levaram os dois até a Rua Ferraz de Vasconcelos, no mesmo município, local do cativeiro. Já o veículo da vítima foi abandonado na Rua Jacareí. No veículo, havia uma arma de airsoft.

Marcelinho disse não ter visto o rosto dos sequestradores, pois ficou o tempo todo com um capuz. Ele afirmou ainda que, em dado momento nessa segunda-feira, ouviu o barulho de um helicóptero e comentários dos sequestradores. “Eu escutei os sequestradores dizendo: ‘A casa caiu, a casa caiu. Nós temos que libertar ele (sic)’”, afirmou o ex-jogador. (Fábia Oliveira)

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