A Superintendência de Polícia Civil da 10ª Risp Carajás divulgou o relatório da Polícia Científica a respeito da situação de uma criança de 5 anos que supostamente teria sofrido violência sexual dentro de uma creche em Marabá no sudeste paraense.
De acordo com a polícia, no último dia 2 deste mês de maio, servidores do Núcleo de Educação Infantil (NEI) Arco-Íris, localizada na Rua 05 de abril, na Marabá Pioneira, entraram em contato com a mãe da criança e contaram que ela foi ao banheiro e quando retornou para a sala de aula reclamou de dores na região genital.
Em entrevista na manhã desta quinta-feira (9), o delegado Vinícius Cardoso, superintendente de Polícia Civil, declarou que o laudo da Polícia Científica revelou que não houve qualquer indício de violência sexual nem nada relacionado ao fato. “Esse caso vem sendo investigado Delegacia Especializada de Atendimento a Criança e Adolescente (Deaca) de Marabá, a criança de 5 anos foi submetida a exame toxicológico forense junto à Polícia Científica e a perícia divulgou o laudo que constatou que não houve conjunção carnal, ou seja, não houve penetração”, revelou o delegado Vinícius.
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O delegado declarou ainda que, segundo o laudo, a criança possui o hímen íntegro, ou seja, não houve abuso sexual. O que na verdade foi revelado no laudo é que a menina apresenta uma lesão que é sugestiva de “trauma acavaleiro”, ou lesão de quando a pessoa cai de pernas abertas e machuca a região genital.
“É importante se observar na dinâmica dos fatos que desde o primeiro momento a criança já havia alegado que teria sofrido uma queda dentro do banheiro. No decorrer das investigações, servidores do colégio foram ouvidos e tinham a todo tempo contato visual com a porta do banheiro e isso descarta a entrada de pessoas estranhas”, declarou o delegado.
“Em nenhum momento foi identificada a entrada de pessoas estranhas no contexto, no conjunto da escola. E o laudo vem corroborar neste mesmo sentido, é uma lesão típica de queda”, disse ele.
FAKE NEWS
As investigações prosseguem e é importante segundo o delgado, repassar o dado de, principalmente por conta das fake news que foram propagas na cidade por meio das redes sociais. “Divulgaram o rosto de um rapaz, dizendo que haviam encontrado sêmen desse rapaz na criança, e que teria um vídeo desse rapaz pulando a escola, isso é mentira, é fake news, feito de forma maliciosa, foi divulgada de forma irresponsável e ainda colocou a vida dessa pessoa em risco”, revelou.
Delgado Vinícius disse ainda que se mostrou preocupado com a repercussão do caso, sem se saber realmente a situação e ainda incentivado as pessoas a depredaram e incendiarem a escola, além de agredir professores. “O laudo foi emitido neste sentido e as investigações continuam”, declarou. (Com informações de Elvan do Vale, da Rádio Clube FM de Marabá)
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