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MULHERES ASSASSINADAS

Sargento é julgado por duplo homicídio após discussão em bar

Sargento da reserva é julgado por duplo homicídio em Marabá após discussão em bar. Promotora pede condenação, defesa alega insanidade.

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Imagem ilustrativa da notícia Sargento é julgado por duplo homicídio após discussão em bar camera Acusado de duplo homicídio está sendo julgado no Fórum de Marabá | Edinaldo Sousa

O sargento da Reserva Remunerada do Exército Brasileiro, Josué Pereira Azeredo está sendo julgado nesta quinta-feira (23) no Fórum José Elias Monteiro, em Marabá, sudeste do estado, em Tribunal do Júri que acontece sob a presidência do juiz titular da 1ª Vara Criminal de Marabá, Wanderson Ferreira Dias.

Ele é acusado de matar duas mulheres e balear outras duas pessoas em um bar no bairro Araguaia após uma discussão banal.

Gleidy Saldanha Aguiar e Leaine Alves Gomes foram mortas, enquanto outras duas vítimas baleadas: Francisco Ferreira de Souza e Lourival José da Costa.

Gleidy Saldanha Aguiar e Leane Alves Gomes foram mortas no bar
📷 Gleidy Saldanha Aguiar e Leane Alves Gomes foram mortas no bar |Reprodução

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O crime teve motivação banal já que o sargento estava acompanhado das mulheres, sendo que uma delas estava acompanhada do marido, que inclusive, minutos antes do tiroteio, saiu ao banheiro e chegou a ver o final da confusão.

Neste caso há duas testemunhas oculares, uma delas é militar do Exército Brasileiro e que tomava conta do bar. Ele deu detalhes de como o duplo homicídio ocorreu.

Segundo essa testemunha, após a discussão envolvendo o pagamento da conta, disse perante o tribunal do júri que o militar atirou nas duas mulheres e quando saiu do bar efetuou tiros a esmo cujos projéteis atingiram as outras duas vítimas.

Crime ocorreu neste estabelecimento no Bairro Araguaia
📷 Crime ocorreu neste estabelecimento no Bairro Araguaia |Reprodução RBATV

O julgamento segue tendo como acusação a promotora criminalista Cristine Magela que pede a condenação pelo duplo homicídio e pela dupla tentativa.

Já a defesa é patrocinada pelo escritório criminal, Arnaldo Ramos, Carlos Lobo Júnior e Railson Campos. A defesa opta por duas hipóteses, a negativa de autoria ou insanidade.

Esta última tese, de pronto foi refutada pela promotora Cristine Magela já que não há um único laudo que aponta para um eventual distúrbio psicótico do acusado, contudo o advogado Railson Campos acredita que os jurados podem e são capazes de julgar esta tese e absolver o sargento.

O júri segue sob um forte esquema de segurança já que se trata de um militar do Exercito Brasileiro. Policiais militares estão de prontidão e o juiz Wanderson Dias se cercou de algumas medidas preventivas a fim de manter a ordem durante o júri.

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