![O suspeito ainda tentou destruir algumas provas, mas a Polícia encontrou as mesmas no lixo aos arredores ao condomínio onde o suspeito mora Imagem ilustrativa da notícia Polícia descobre esquema de produção de atestados falsos](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/860000/1200x0/ATESTADOS1_00863418_0_-t.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F860000%2FATESTADOS1_00863418_0_.jpg%3Fxid%3D2877424&xid=2877424)
A Polícia Civil de Marabá, no sudeste paraense, desarticulou um esquema fraudulento de produção de atestados médicos falsos, apresentados por funcionários de empresas da cidade. Toda a ação aconteceu na manhã desta quarta-feira (12).
De acordo com informações da Polícia, empresários da cidade procuraram a instituição para denunciar a suspeita de que os funcionários das empresas estavam apresentando atestados médicos falsos emitidos pelo Hospital Municipal de Marabá, levantando a suspeita dos mesmos.
A par de tais informações e de posse dos documentos, os policiais civis intimaram os profissionais de saúde (médicos que constavam nos atestados com carimbo, assinatura e CRM), os quais negaram qualquer emissão de documento de escusa ao serviço, por questões relacionadas à saúde de trabalhadores, ademais, não reconheceram como sendo suas as assinaturas dos respectivos atestados.
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Durante a investigação, foram chamados alguns colaboradores que apresentaram os atestados, corroborando estes a versão já sabida pela equipe policial: que os atestados eram falsos.
Foi chamado então o homem identificado como Ricardo Fonseca Feitosa, intimando-o a comparecer na sede policial. De início, houve certa resistência por parte do investigado, mas a equipe policial logrou êxito em encontrar na caixa de lixo situada nas adjacências públicas do condomínio em que reside o suspeito (Total Ville), carimbos e atestados com o nome de dois médicos atuantes na cidade de Marabá, vinculando a emissão dos atestados aos seus nomes e ao hospital municipal de Marabá.
O homem então confessou a prática delituosa: manipulava os carimbos na sua residência e confeccionava atestados médicos falsos, vendendo-os a valores que variavam entre R$ 40 a R$ 70. “As investigações continuam para melhor elucidação dos fatos e preservação da moralidade pública e da boa administração”, declarou a nota emitida pela Polícia Civil.
Ele não foi preso, mas irá responder por pelo crime de “Falsidade Documental”.
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