O garimpo ilegal ganhou projeção nacional após a crise sanitária ocorrida com o povo Indígena Yanomami. O avanço do garimpo ilegal afetou severamente o povo Indígena e aumentou os casos de desnutrição e malária de crianças e adultos.
De acordo com a decisão do Supremo Tribunal Federal, um garimpo ilegal na Terra Indígena Kayapó foi desativado na última sexta-feira (5), através de uma operação articulada pela Polícia Federal. O garimpo de manganês estava localizado na Cidade de Cumaru do Norte, sul do Pará.
No momento da operação vários trabalhadores fugiram para o matagal, somente dois destes foram encontrados na localidade. Foram apreendidos um motor, um britador, um caminhão, uma retroescavadeira e duas escavadeiras hidráulicas, que foram incendiados conforme procedimento de praxe para serem considerados inutilizáveis.
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A ação tem por finalidade cumprir uma decisão em 2023, preparando a desintrusão da Terra Indígena Kayapó, conforme determinação do ministro Luis Roberto Barroso. As ações iniciaram em novembro do ano passado e contemplam também as Terras Indígenas Mundurucu, Trincheira, Eru-Eu-Wau-Wau, Araribóia, Karipuna e Yanomami.
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