O juiz titular da Comarca de Pacajá, no sudoeste paraense, Edinaldo Antunes Vieira, conduz o julgamento do fazendeiro José Jair Almeida, que segundo consta nos autos do processo, teria, junto com o filho foragido, Jailson Almeida, matado a tiros o também pecuarista Kleiton Moreira Leite.
O crime ocorreu no dia 16 de agosto de 2023, na sede da fazenda da vítima, uma propriedade rural localizada na vicinal Tozetti, distante cerca de 30 km do centro de Pacajá e teria sido testemunhado pela esposa da vítima Elismara Moreira, que desmaiou assim que viu o marido ser assassinado.
Dados levantados pela reportagem apontam que o crime teria sido motivado por conta de um desentendimento entre os pecuaristas. A vítima Kleiton Leite comprou uma fazenda, cujo pasto estava locado para o José Almeida e nessa propriedade ele mantinha uma quantidade de gado.
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Após essa negociação, Kleiton Leite exigiu que José Almeida retirasse o gado o mais breve possível, o que não ocorreu à época, resultando numa troca de farpas que culminou com o assassinato.
José Almeida foi preso no dia 28 de setembro de 2023 e só foi ouvido dia 18 de março de 2024, ou seja, quase seis meses da prisão. Ele nega o crime, mas foi indiciado por homicídio qualificado. O filho dele, Jailson Almeida também foi indiciado e segue foragido e pode ser julgado à revelia.
De Marabá, partem os advogados criminalistas Wandergleisson Fernandes e Arnaldo Ramos pra defender o acusado. Eles devem sustentar a tese de negativa de autoria como tese de defesa para tentar convencer aos jurados da inocência do pecuarista.
Uma das provas seria um vídeo onde mostra que o pecuarista não estava no palco do crime, que, portanto não teria nada a haver com situação. O julgamento deve se estender por toda esta quarta-feira (28).
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