Um caso está chamando a atenção das autoridades do Distrito Federal. Uma criança que estava desaparecida desde o final de agosto teve seu corpo encontrado nesta sexta-feira (13). O corpo encontrado em avançado estado de decomposição no Distrito Federal é do menino João Miguel, 10 anos. A informação foi confirmada após a Polícia Civil (PCDF) receber o resultado de exames do Instituto de Identificação.
João Miguel estava desaparecido desde 30 de agosto. O cadáver estava em uma área de mata no setor Lúcio Costa, em frente ao viaduto que dá acesso ao Guará I, próximo ao local em que João morava com a família.
O caso é apurado pela 8ª Delegacia de Polícia (SIA). A principal linha de investigação é que o crime tenha sido cometido por vingança. O corpo encontrado em avançado estado de decomposição estava em uma fossa de, pelo menos, 1,5 metro de profundidade.
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No dia em que desapareceu, João Miguel usava short estampado azul, camiseta cor laranja e estava em uma bicicleta pequena, de cor azul. O garotinho tem uma cicatriz no lábio superior. Não há câmeras de segurança perto do local em que ele estava.
Nas cenas, João Miguel caminha pelas redondezas, por volta das 15h. O último momento em que foi visto pela família, aproximadamente às 18h, estava brincando. Relatos de vizinhos também indicam que o garotinho foi fazer compras em um mercado, às 21 horas.
Câmeras
Câmeras de segurança flagraram João Miguel, 10 anos, andando perto de casa horas antes de desaparecer. O menino sumiu em 30 de agosto perto de casa no Setor de Chácaras Lúcio Costa, no Guará.
Nas cenas, Miguel caminha pelo local por volta das 15h. O último momento em que foi visto pela família foi brincando por volta das 18h. Relatos de vizinhos também informam que ele teria ido fazer compras em um mercado por volta das 21 horas.
“Sem motivo para fugir”
A relação aqui em casa era boa, não tinha motivos para ele fugir”, disse a tia do menino Adriana Soares. “A gente acredita que ele tenha sido levado”, disse. A família mora no Setor de Chácaras Lúcio Costa, no Guará.
A tia do menino conta que chegou a receber uma denúncia de que ele estaria “jogado” em uma boca de lobo. “Fui eu e meu filho, reviramos tudo e não encontramos. Não sei porque falaram isso”, contou.
“Nosso maior medo é que não sabemos se ele está comendo, se está dormindo, se está machucado, nada”, contou. A mãe do menino mora em Pernambuco e deixou a criança com a irmã. A família vive em contexto de vulnerabilidade.
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