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VÍTIMAS DE ENCHENTES

Funcionário da Caixa é preso por fraudar benefícios

Funcionário da Caixa Econômica Federal estava fraudando saques de benefícios destinados para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

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Imagem ilustrativa da notícia Funcionário da Caixa é preso por fraudar benefícios camera As fraudes ocorriam através do aplicativo “Caixa Tem”, no qual um funcionário da própria instituição financeira fraudava as transações | Reprodução

A Caixa Econômica Federal é um banco do governo e tem sido utilizada para o pagamento de benefícios como FGTS, Bolsa Família, habilitação de crédito para financiamento imobiliário e para pagamento de benefícios nos casos de calamidades públicas. Por isso há uma grande surpresa quando um dos servidores do banco, são flagrados em ações criminosas.

Um funcionário da Caixa Econômica Federal estava fraudando saques de benefícios destinados para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (18), a Operação Dilúvio, que cumpriu dois mandatos de busca e apreensão em Praia Grande (SP).

A apreensão visa combater fraudes bancárias relacionadas a desvio de recursos de programas do Governo Federal para o apoio financeiro à população do Rio Grande do Sul afetada pelas enchentes.

Veja também:

A Polícia Federal, com o apoio da Caixa Econômica Federal, identificou saques nos caixas eletrônicos localizados em Praia Grande (SP).

Após questionamentos das vítimas correntistas, que residiam em outros estados, foram identificadas as fraudes de auxílios que foram concedidos durante os meses de calamidade no Rio Grande do Sul.

As fraudes ocorriam através do aplicativo “Caixa Tem”, no qual um funcionário da própria instituição financeira fraudava as transações.

Os dois mandados de prisão foram cumpridos em Praia Grande, sendo um na residência e outro no local de trabalho do investigado. Também foi solicitado à Justiça Federal de Santos (SP) a suspensão da função na Caixa e medida de restrição patrimonial.

“Os fatos investigados são furtos mediante fraude com emprego de dispositivo eletrônico, sem prejuízo de eventuais outros delitos a serem apurados no curso das investigações”, diz PF em nota.

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