Uma mulher foi morta pelo próprio colega de trabalho após negar um beijo para ele em um caso que intriga a Polícia. Além de matar a mulher o homem jogou o corpo dela em uma casa vazia em Goiânia (GO). A mulher de 38 anos foi morta com requintes de crueldade por um colega de trabalho, após se negar a dar um beijo no homem. O caso, que chocou a capital goiana, foi detalhado pelo próprio autor durante interrogatório à Polícia Civil de Goiás (PCGO).
Marcelo Júnior Bastos Santos, de 27 anos, detalhou de forma fria, como matou a cuidadora de idosos Cíntia Ribeiro Barbosa, e jogou o corpo dela em uma casa vazia. O crime foi executado pelo homem sem ajuda de ninguém.
Marcelo e Cíntia trabalhavam juntos, cuidando do mesmo casal de idosos, acamados, no local onde o crime aconteceu, no bairro Cidade Jardim, em Goiânia.
Morta no trabalho
O crime ocorreu em Goiânia, provavelmente na segunda-feira (41), quando a família de Cintia registrou boletim de ocorrência na Central de Flagrantes pelo desaparecimento da mulher. À PCGO, o marido da vítima disse que deixou a esposa no trabalho, porém, a mulher não havia voltado e nem atendia o celular.
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As primeiras desconfianças surgiram após divergências nas versões do suspeito e do marido da vítima. O primeiro disse à família dos idosos que a cuidadora não tinha aparecido para trabalhar e nem tinha entrado na casa em que trabalhava.
Após análise de imagens de câmeras de segurança da residência, a corporação viu Marcelo como suspeito, já que os registros mostravam Cíntia no local.
O suspeito pediu uma pá a um vizinho antes do crime, o que também levantou suspeitas. A perícia foi acionada e constatou que havia terra remexida e alterações na cerca elétrica que separa o local onde mora os idosos de uma residência vizinha.
Como o lote ao lado da casa dos idosos estava abandonado, os policiais arrombaram o portão e, pouco depois, encontraram o corpo da mulher.
Estrangulada
Em interrogatório, conduzido pelo delegado Carlos Alfama, Marcelo deu detalhes de como matou Cíntia. Segundo o homem, após dar um beijo na vítima, ela deu um “tapa na cara” dele e, por isso, ele ficou “cego de raiva”.
“Eu empurrei ela, já dei o mata-leão e firmei, fiquei segurando ela. Foi a hora que ela desmaiou”, narrou Marcelo.
Ainda de acordo com Marcelo, ele estrangulou a vítima por duas vezes. Na primeira, a mulher apenas desmaiou. Na segunda, ele usou uma fita isolante, utilizada para prender as fraldas dos idosos que moravam na casa onde trabalhavam, para enforcar e prender as mãos da vítima.
Após ser assassinada por estrangulamento no local de trabalho, a vítima foi arremessada para o terreno vizinho e arrastada para uma área onde não seria achada facilmente.
A Defensoria Pública informou que representou o suspeito em audiência de custódia realizada na quarta-feira (6/11) e que não irá comentar o caso. Marcelo poderá apresentar advogado particular ou seguir com representante da instituição durante o encaminhamento do processo criminal.
Preso em flagrante
Marcelo foi preso em flagrante pelo crime, em uma residência no setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana. Ao ser preso, o feminicida logo confessou o crime em detalhes.
Furioso após Cíntia negar um beijo, o assassino diz ter estrangulado a vítima com um mata-leão e, em seguida, usado uma fita de amarrar fraldas para consumar o feminicídio. O item estava disponível no local do crime porque era utilizado nos idosos que ficavam sob cuidado da vítima e do criminoso.
Quem era Cíntia?
Cíntia Ribeiro Barbosa, de 38 anos, era casada e tinha quatro filhos. Ela se casou oito dias antes de ser morta estrangulada pelo colega de trabalho.
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