O que levou o traficante “Talibã” a um confronto mortal?

Um homem conhecido como pertencente a uma facção criminosa com atuação em cidade do sul do Pará, acabou morrendo após receber a Polícia Civil a tiros. O faccionado conhecido por Ysterziam Patrick Carvalho Ribeiro, vulgo “Talibã”, morreu durante uma troca de tiros com a Polícia de Redenção, no sul do Pará.

A ação policial que culminou com a morte de Talibã, ocorreu na noite da última terça-feira (19), no setor Park do Buriti I.

De acordo com informações da polícia, a vítima era integrante da facção criminosa Comando Vermelho e responsável pela distribuição do produto entorpecente em diversos setores da cidade de Redenção.

A morte do suspeito ocorreu momentos após da prisão da companheira dele, que foi presa durante uma abordagem da Polícia Militar. No momento da abordagem, a mulher transportava dentro de um veículo, seis quilos do produto entorpecente conhecido como maconha, duas espingardas, duas pistolas e munição.

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No momento da abordagem e prisão, a mulher relatou para os policiais que estava fazendo uma entrega para o suposto cliente. A mulher relatou ainda que a droga pertencia ao companheiro dela, conhecido por Talibã e que o mesmo, além de ser traficante era considerado como “Torre” da facção criminosa.

O “Torre” de uma organização criminosa é a autoridade responsável por toda uma região, considerado um cargo de grande relevância na organização.

A mulher levou os policiais até a residência do companheiro. De acordo com a Polícia Militar, na chegada a residência, os policiais foram recebidos a tiros ao se aproximarem da casa. Na refrega Ysterziam Ribeiro, acabou sendo atingido e morto no local.

Os agentes realizaram buscas no interior da casa, sendo encontrado 4,5 kg de maconha, 870 gramas de pedra de óxi e 1 quilo de cocaína.

Foram apreendidas a pistola calibre 380 que estava com Ysterziam, uma pistola calibre ponto 40, duas espingardas calibre 12 e munições, um aparelho celular.

A mulher de Talibã foi presa em flagrante pelos crimes de tráfico e associação criminosa.