
Mais um caso de morte por intoxicação alimentar chama a atenção das autoridades no Brasil. Uma jovem de apenas 17 anos, morreu após comer um bolo de pote que supostamente continha veneno. Casos de envenamento por alimentos já aconteceram no país nos primeiros meses deste ano.
Em janeiro deste ano, crianças de uma mesma família morreram após comerem alimentos envenenados. Em abril, uma criança de 7 anos morreu após comer um ovo de páscoa envenenado.
Uma adolescente de 17 anos, identificada como Ana Luiza de Oliveira Neves, morreu na tarde do último domingo (1º) após ingerir um bolo de pote envenenado que foi enviado à sua residência. O caso ocorreu no bairro Parque Paraíso, em Itapecerica da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo.
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Segundo o boletim de ocorrência, o bolo foi entregue na residência da família no sábado (30), por volta das 17h, acompanhado de um bilhete com a mensagem: “Um mimo para a garota mais linda que eu já vi”. O presente foi recebido pela irmã da vítima.
Por volta das 18h, Ana Luiza chegou em casa e comeu o bolo. Menos de uma hora depois, começou a sentir-se mal e enviou uma mensagem a um amigo relatando os sintomas. Prontamente o amigo questionou a jovem sobre o fato de ter consumido um alimento sem conhecer sua procedência.
Com o agravamento do quadro, a adolescente foi levada pelo pai a um hospital particular. No local, recebeu atendimento médico, foi diagnosticada com intoxicação alimentar, medicada e liberada após apresentar sinais de melhora.

No entanto, no dia seguinte, a jovem voltou a passar mal e foi encaminhada a um pronto-socorro, por volta das 16h. Ela já chegou ao local sem vida. A causa exata da morte depende da conclusão do laudo toxicológico, que indicará qual substância estava no alimento.
O enterro de Ana Luiza aconteceu nesta terça-feira (3), no Cemitério Municipal Recanto do Silêncio, no Centro de Itapecerica da Serra.
Suspeita confessou ter enviado o bolo
A Polícia Civil identificou a autora do envio do bolo envenenado: uma adolescente de 17 anos, que confessou ter encaminhado o doce tanto para Ana Luiza quanto para uma segunda vítima, que sobreviveu.
O motivo do crime não foi divulgado pelas autoridades. O caso, inicialmente registrado como morte suspeita, segue sob investigação para esclarecer as circunstâncias e a motivação do ato.
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