
O Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, no sudeste do Pará, confirmou no final da tarde desta sexta-feira (26) a identidade das duas vítimas de homicídio cujos corpos foram encontrados boiando no Rio Tocantins na noite de quinta-feira (25), na altura do Núcleo Nova Marabá.
As vítimas foram identificadas como o adolescente Richard Michael Alves, de apenas 13 anos, e Eliane Silva dos Santos, de 25 anos.
Sinais de violência
O corpo do adolescente Richard Michael foi localizado na Folha 4 e, segundo informações do IML, apresentava sinais de estrangulamento.
Já Eliane Silva dos Santos foi removida do pedral da Folha 6 em estado avançado de decomposição e também com sinais de violência.
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Até o momento, a Polícia Civil não se pronunciou oficialmente sobre a existência de uma possível relação entre os dois casos. A Delegacia de Homicídios, acionada por volta das 18h de quinta-feira após a descoberta dos corpos, informou pela manhã desta sexta que está investigando as mortes. As circunstâncias exatas ainda não foram oficialmente definidas pela Perícia Científica e pelo IML.
Relatos de familiares
No IML, enquanto aguardava a liberação do corpo do neto, a avó de Richard, Irismar Silva dos Santos, conversou com a imprensa e descreveu o adolescente como usuário de drogas.
Ela relatou que era comum o jovem se ausentar de casa por períodos, lamentando: “Enquanto ele estava dormindo eu estava feliz porque ele estava em casa”. Irismar soube que a vítima no IML poderia ser seu neto após receber uma ligação de uma filha. Ela afirmou desconhecer Eliane Silva dos Santos e qualquer possível ligação dela com Richard.
O pai de Eliane, Edmilson Ribeiro dos Santos, informou à reportagem que a filha morava no Bairro Liberdade, enquanto ele vive na zona rural. Ele a havia visto pela última vez há seis dias.
Edmilson disse estar confuso sobre o que pode ter ocorrido, ouvindo versões diferentes: “Uns dizem que ela foi pescar com o namorado, outros dizem que pegaram ela e o namorado, mas eu to perdido”. Ele mencionou ainda ter escutado boatos de que a filha, que trabalhava como autônoma, andava com "pessoas ruins" e usava drogas, o que ele nunca presenciou.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que trabalha para esclarecer a autoria e a motivação dos homicídios.
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