Você pode estar cometendo crime quando faz print. Entenda! 

Você sabia que certas atitudes realizadas no WhatsApp podem acarretar em punições como processos e indenizações? É isso mesmo! Por mais que o aplicativo de mensagens seja uma ferramenta muito segura, se você a utilizar de forma errada, pode gerar graves consequências.

Uma delas já deve ter sido utilizada por todos os usuários, que muitos pensam ser inofensiva, mas que pode gerar grandes problemas. Estamos falando dos prints de conversas, as capturas da tela do celular. Todo mundo já enviou o print de uma conversa para outros amigos, mas isso é uma forma de quebra de privacidade.

Tanto que em um julgamento, onde envolvia a tal prática, foi considerada como criminosa pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com os ministros da Corte, quando uma mensagem é enviada, o remetente espera que ela não seja divulgada para terceiros ou, até mesmo, exposta para o público.

Mas não é difícil encontrar prints de conversas espalhadas pelas redes sociais, como Instagram e Twitter. Muitos conteúdos dão expostos, como conversas engraçadas, discussões e, até mesmo, conversas íntimas, com conteúdos muito sensíveis para quem é exposto.

Um caso público onde essa condenação aconteceu foi no do ex-diretor do Curitiba, que expôs conversas administrativas do time de futebol, da época em que ele fazia parte da equipe, em 2015.

Além de mandar os prints para terceiros, ele também às expôs na internet após sua saída do time. A corte do STJ considerou esse tipo de atitude um crime, e o ex-diretor foi condenado a pagar uma indenização devido aos danos morais que cometeu.

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A prática de envio das conversas vai contra a política de privacidade e liberdade de informação. A única exceção para o compartilhamento desse tipo de conteúdo é quando o receptor precisa manter seus direitos, as mensagens servem como prova para isso.

Isso vale também quando o conteúdo das mensagens reporta um crime. Nestes casos, é permitido que os prints sejam utilizados como prova para as autoridades. Eles servem como defesa também, podendo ser utilizado por acusados ou quando um direito é negado.

O melhor é evitar compartilhar esse tipo de conteúdo, tanto com terceiros, como em perfis em redes sociais, pois a dor de cabeça e os problemas que essa atitude podem custar bem caros.