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TECNOLOGIA E INFÂNCIA

Uso intenso de redes prejudica memória e leitura infantil

Estudo americano reforça o alerta sobre o impacto das redes sociais no aprendizado e estimula debates sobre limites tecnológicos em escolas.

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Imagem ilustrativa da notícia Uso intenso de redes prejudica memória e leitura infantil camera Os pesquisadores observaram que o cérebro infantil, em fase de formação, é particularmente sensível aos estímulos rápidos e constantes das redes. | ​Foto: Reprodução

Um estudo recente da Universidade da Califórnia acendeu o alerta sobre os efeitos das redes sociais no desenvolvimento cognitivo infantil. A pesquisa apontou que crianças com alto tempo de exposição a plataformas digitais apresentam maior dificuldade de concentração, memória reduzida e desempenho escolar inferior.

Os pesquisadores observaram que o cérebro infantil, em fase de formação, é particularmente sensível aos estímulos rápidos e constantes das redes. Esse excesso de informações pode gerar sobrecarga mental e interferir na capacidade de foco e assimilação de conteúdos mais complexos.

O impacto da hiperconectividade

O uso prolongado de telas afeta diretamente o sistema de recompensa do cérebro, levando a um comportamento de busca constante por estímulos rápidos.

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A criança passa a ter menos tolerância à espera e dificuldade de manter a atenção em atividades que exigem raciocínio contínuo, como leitura e resolução de problemas.

Outro ponto destacado pelos pesquisadores é o impacto emocional. A comparação social constante, comum nas redes, pode gerar ansiedade, baixa autoestima e dificuldade de interação presencial, comprometendo o desenvolvimento socioemocional.

Consequências e necessidade de acompanhamento

O estudo também chamou atenção para os possíveis desdobramentos de longo prazo. Crianças expostas desde cedo a estímulos digitais intensos tendem a desenvolver maior propensão à impulsividade, distúrbios do sono e menor rendimento escolar.

Especialistas em desenvolvimento infantil, reforçam a importância do acompanhamento psicológico e pedagógico em casos de uso excessivo.

O suporte profissional é essencial para reconstruir hábitos saudáveis e recuperar a autonomia cognitiva da criança.

Como as famílias podem agir

Diante desse cenário, órgãos como o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recomendam que pais e responsáveis adotem medidas simples, como limitar o tempo de tela, evitar o uso de dispositivos durante as refeições e estimular brincadeiras ao ar livre e leitura.

A comunidade também pode desempenhar papel ativo na proteção infantil. Situações de negligência digital ou abandono emocional podem ser denunciadas ao Conselho Tutelar ou pelos canais do Disque 100, que acolhe relatos de violações de direitos de crianças e adolescentes em todo o país.

Um alerta para o futuro

O tema já começa a mobilizar escolas e gestores públicos no Brasil. Algumas redes municipais de ensino estudam adotar políticas de educação digital e psicólogos escolares para orientar famílias sobre o uso equilibrado das redes.

Fonte: Metrópoles

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