O maior rali do mundo chegou ao fim. E, pela 10ª vez seguida, desde o início da categoria UTVs no Rally dos Sertões, a Can-Am chegou ao lugar mais alto do pódio, em 2022 com Rodrigo Varela e o navegador Matheus Mazzei. Aliás, um Varela só é pouco. A ‘família Poeira’ toda entrou para o Top 10 da competição, na ordem com Bruno Varela/Gustavo Bortolanza em 3º lugar, Gabriel Varela/Daniel Spolidorio em 5º lugar e com o patriarca Reinaldo Varela e seu navegador José Fiuza em 7º lugar. Rodrigo é o segundo Varela a se sagrar campeão do Sertões entre os UTVs. Em 2017, foi a vez do irmão Bruno. Já o pai, além de ter sido o melhor no Dakar 2018, também já levou o título mundial, e com um UTV da Can-Am. Nesta edição todos vieram com tudo em busca de mais um título para a equipe Can-Am/Monster Energy Varela. E conseguiram.
Vice-campeões, Rodrigo Luppi e Maykel Justo disputaram até o fim o primeiro lugar, ficando pouco mais de 5 minutos atrás dos ganhadores. Na categoria UTV Over Pro, Reinaldo Varela e José Fiuza terminaram em 2º lugar, atrás do Can-Am da dupla campeã Edu Piano/Solon Mendes, que na geral ficou com a 6ª colocação. E na categoria UTV 3, dos veículos praticamente como saem da fábrica, destaque para as mulheres, com a vitória de Pamela e Ênio Bozzano, a bordo de um Maverick X3. Nesta categoria, o 4º lugar ficou com Helena Deyama e Cris Starling (que chegaram a assumir a dianteira da classe UTV3), enquanto que o 10º lugar ficou com Nelsinho Piquet e Filipe Bianchini – duplas apoiadas pela Can-Am.
DOMÍNIO INDISCUTÍVEL – Dos 10 primeiros colocados na edição do bicentenário da Independência do Rally dos Sertões, 7 UTVs foram da Can-Am (a maioria Maverick X3), que a cada ano ganha mais adeptos nos ralis mundo afora – uma supremacia nas provas off-road com todos os campeonatos vencidos no Brasil desde 2017, além dos 6 títulos do Dakar. E desde o início dos UTVs na competição, em 2012, a Can-Am vem acumulando títulos com seus pilotos e navegadores. Trocando em miúdos, 9 dos 10 campeões no maior rali das américas estavam num Can-Am Maverick X3.
HISTÓRICO – A edição 2022 do Sertões entregou números incríveis e uma comemoração que ficará para sempre na história da competição: dos 200 anos da Independência do Brasil. Foram 14 dias de provas e 7.202 km percorridos (roteiro mais longo da história), dos quais cerca de 70% (quase 5 mil km) de especiais, nas 5 regiões do Brasil, do Sul ao Norte, passando por 8 Estados e 14 cidades. Da largada em Foz do Iguaçu (PR) até a chegada a Salinópolis (PA), eles atravessaram São Paulo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Piauí e Maranhão, rompendo caminhos de pedra e poeira e vencendo travessias de rios e muita lama. A caravana gigantesca também viu de perto 5 dos 6 biomas brasileiros: Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado, Caatinga e Amazônia. Uma experiência para poucos e um privilégio para quem esteve lá e apreciou esses tesouros da natureza. O Sertões 2022, em seu aniversário de 30 anos, promoveu lugares e experiências de tirar o fôlego. A saga começou nas cataratas do Iguaçu, seguindo pelo deserto do Jalapão (que incluiu trilhas inéditas), pelos cânions do Viana (PI), Felix do Araguaia (MT), Palmas (capital do Tocantins), Mateiros (TO) e pela Ilha do Bananal (TO) – maior ilha genuinamente fluvial do mundo, com cerca de 20 mil km quadrados de área e cercada pelos rios Araguaia e Javaés. Pra finalizar, passou pelo Maranhão até chegar ao mar do Pará, na praia de Atalaia, em Salinópolis, portal de entrada da Amazônia Atlântica.
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