Diferente de carro de passeio, o caminhão é um meio produtivo e sua compra deve ser feita com cuidado, observando critérios técnicos e financeiros. Às vezes, na tentação de diminuir os juros, o caminhoneiro faz empréstimo a curto prazo, com parcelas maiores, e se endivida na outra ponta. O resultado é que o custo no fim sai maior, porque uma dívida relativamente barata é trocada por dívidas mais caras, que surgem envolvendo o uso de cheque especial, por exemplo.
O financiamento tem de ser feito de forma a dar sentido ao próprio negócio. E a receita gerada tem de cobrir confortavelmente as despesas. Para evitar esse problema, faça um planejamento que resulte em conforto e saúde financeira. Assim o empréstimo não vira uma dor de cabeça.
Faça pesquisa de mercado pra conhecer as linhas de crédito e escolher a que tenha o menor custo. O certo é não se prender ao número que aparece nas primeiras negociações, que muitas vezes é a base da taxa de juros. Existem outros custos como o próprio seguro sobre financiamento e o imposto sobre operações financeiras, que acabam pesando. É importante ficar atento ao custo efetivo total.
Entre as opções de financiamento oferecidas, a mais comum é o CDC, que funciona de forma semelhante ao financiamento de carros de passeio, só que com custo efetivo total mais alto. Há opções mais baratas via BNDES, como o Finame Procaminhoneiro, que financia de 50% a 80%. Tem também o BNDES Procaminhoneiro, que financia até 90% do caminhão.
A aquisição de um bem não se pode basear só em preços, formas, prazos de pagamento e juros. Também é preciso identificar aportes que a operação demandará, como treinamentos, manutenção, tempo de operação e gastos com insumos. Tal tarefa não é fácil, porém determina vida ou morte da empresa.
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