Fim de semana está chegando e é mais quem programa passeios e viagens para aproveitar. Mas, em primeiro lugar, a segurança é fundamental e recomendam-se cuidados com os amortecedores do automóvel, para que não aconteçam surpresas desagradáveis na estrada. Então aqui vai um alerta sobre a importância da realização de revisões periódicas para garantir o bom funcionamento dos amortecedores, que são equipamentos imprescindíveis para a segurança ao volante.
A principal função de um amortecedor é manter o contato constante entre os pneus e o solo. Quando o amortecedor já está no final de sua vida útil, ele pode levar o carro a perder este contato pneu-solo. Isto acaba por afetar tanto o controle de direção quanto a frenagem, se tornando um perigo para todos os ocupantes do veículo, por conta do balanço excessivo e da perda da estabilidade.
CONSEQUÊNCIAS – Um amortecedor com sua vida útil comprometida pode levar o automóvel a perder a estabilidade numa curva e numa pista ruim, bem como balançar demais depois de uma freada ou depois de uma arrancada. Ele também pode vibrar e fazer ruído na suspensão e aumentar o desgaste de outros componentes da suspensão, além de desgastar os pneus antes do tempo. Mas um amortecedor velho também tem outros perigos, a começar pelo fato dele não dar aderência necessária aos pneus e permanecer no ar um tempo maior que o normal. Para piorar a situação, o carro também não pára quando o motorista quer, desgarra mais numa curva e pode ficar desgovernado em poças d’águas (aquaplanagem) ou buracos.
COMPARATIVO – Um veículo rodando a uma velocidade constante de 50 km/h, mas que esteja com amortecedores 50% gastos, pode aumentar a distância de frenagem em 2 metros a mais, numa comparação com um carro similar, só que rodando com amortecedores em boas condições. E um automóvel rodando a 120 km/h com amortecedores desgastados aumenta a distância de frenagem em mais de 10 metros. Se um veículo com os 4 amortecedores 50% gastos for fazer uma curva, ele começa a perder o controle a uma velocidade de 50 km/h, bem antes que um automóvel com os 4 amortecedores bons. Com amortecedores com metade da vida útil, o carro fica sujeito a aquaplanar a 81 km/h – velocidade muito mais cedo que a de um veículo com os amortecedores em boas condições.
ESTATÍSTICAS – As condições do asfalto influenciam diretamente na conservação dos amortecedores. Numa estrada em bom estado de conservação, os amortecedores se comprimem uma média de 2.625 vezes a cada quilômetro percorrido. Isto equivale a 105 milhões de ações estabilizadoras a cada 40 mil quilômetros rodados – que é o período ideal para os amortecedores serem checados.
CONCLUSÃO – As condições de uso, o tipo de piso e o modo de dirigir são fatores que influenciam no estado de conservação dos amortecedores. Se o automóvel for muito usado numa estrada de terra, com certeza os amortecedores terão sua vida útil reduzida. Diante deste cenário, é fundamental a realização de revisões periódicas, para garantir a segurança a bordo do carro. Daí a recomendação de uma revisão anual ou a cada 10 mil quilômetros rodados com o amortecedor, o que ocorrer primeiro.
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