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OPINIÃO

Gerson Nogueira: Paysandu vence Tuna na base da raça

Paysandu supera expulsão e desvantagem no placar para triunfar no primeiro clássico do Parazão 2025; duelo foi marcado por chuva e polêmicas.

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Imagem ilustrativa da notícia Gerson Nogueira: Paysandu vence Tuna na base da raça camera Com um homem a menos, após expulsão de PK, Paysandu precisou se superar para virar placar contra a Tuna. | Jorge Luís Totti/Paysandu

O primeiro clássico do Parazão 2025 foi mais pegado e difícil do que se esperava. Botou à prova o favoritismo do PSC, que jogava em seus domínios e ao lado da torcida, mas teve muitos problemas para superar a Tuna. Perdeu um jogador (PK, expulso) e levou um gol no 1º tempo, fatos agravados pelo temporal que deixou o gramado em condições precárias. O lado positivo é que, na etapa final, o time reagiu, obtendo a virada com raça e superação.

Muitas vezes, mais até do que se imagina, os resultados do futebol são determinados pelo grau de entrega dos times. Um esforço a mais pode significar a diferença entre tropeço e triunfo. O PSC não começou bem, tomou um gol logo aos 8 minutos, em falha de Quintana bem explorada por Lucas Paranhos. Depois, teve que superar uma expulsão logo aos 15 minutos – PK deu uma sarrafada em Jayme e foi excluído.

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A falta de organização no meio-campo se espraia pelo resto da equipe, com consequências no setor ofensivo, onde Marlon, Nicolas e Rossi não eram acionados com qualidade. A chuva forte atrapalhou a troca de passes e as raras chances surgiam em escanteios e cobranças de falta.

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Em desvantagem no placar e com um a menos, o time voltou para o 2º tempo com atitude renovada. Logo de cara, uma bola cruzada por Rossi tocou no braço do zagueiro Bruno Miranda. Pênalti. Bryan cobrou e empatou, levantando a torcida – 6.240 presentes.

O gol eletrizou o time do Papão, que partiu para uma reação fulminante. Tuna bobeou, Pedro Del Valle aproveitou uma bola roubada e deu uma arrancada sensacional. Entrou na área, chutou e o goleiro Lucão desviou. A bola bateu em Rossi e entrou. Ficou a dúvida se bateu ou não no braço, mas o árbitro confirmou o gol.

Nos minutos finais, a Tuna tentou impor pressão, principalmente com Lukinhas, Alex Silva e Paranhos, mas errava na definição. Na única tentativa certa, com finalização de Alex, a bola entrou, mas o lance foi anulado. Arbitragem interpretou que o zagueiro Dedé interferiu na jogada, mas não houve consulta ao VAR.

A Tuna pecou pela desatenção no começo da segunda etapa e a falta de estratégia para explorar a vantagem numérica. Ficou atordoada com a virada, tropeçando nas próprias pernas. O PSC foi valente, buscou a vitória e teve em Rossi uma peça decisiva, com participação nos dois gols.

Invicto, Leão encara o Águia em Marabá

Com campanha 100% e ainda sem sofrer gols, o Remo desafia o Águia dentro do estádio Zinho Oliveira, em Marabá, hoje (às 20h). Um compromisso dos mais difíceis nesta fase do campeonato. O jogo com o Caeté, domingo, em Augusto Corrêa, mostrou uma equipe ainda carente de regularidade. Foi mal no 1º tempo e reagiu nos 45 minutos finais.

Para encarar o sempre aguerrido Águia, o Leão deve repetir a mesma formação das partidas anteriores. Rodrigo Santana prioriza jogadores que estão bem condicionados, deixando os reforços que chegaram em janeiro para o decorrer das partidas.

Felipe Vizeu (foto) e Pedro Rocha estão nessa condição. Ambos entraram sempre no segundo tempo, o que deve se repetir hoje. O critério de prestigiar os que chegaram primeiro faz sentido, principalmente diante da maratona que o time vai enfrentar, com três jogos em uma semana – depois do Águia, joga com Capitão Poço, na segunda-feira, 3.

Abel dá um show de deselegância com Klopp

Abel Ferreira não desperdiça a chance de distribuir patadas verbais. É o protótipo do gajo invocado, grosseiro e estourado. Diante da presença do alemão Jürgen Klopp, que veio ao Brasil ver o Bragantino enfrentar o Palmeiras. Ele é o diretor global do grupo Red Bull e mostrou-se cortês com todos que encontrou pelo caminho. O jogo foi horroroso e terminou sem gols.

Após o jogo, Abel resolveu comparar as conquistas de Klopp como treinador – do Liverpool e do Borussia Dortmund – com os títulos que ganhou no Palmeiras, numa pinimba desnecessária e deselegante. Perdeu excelente oportunidade de se manter calado.

Fernando Diniz bate recorde de rejeição

As duas últimas noites foram de extrema ansiedade e agonia para os clubes que estão sem técnico no país. Tudo porque Fernando Diniz está novamente livre no mercado. Foi demitido do Cruzeiro após dois meses de trabalho. É claro que esse medo de Diniz é semeado pela zoeira das torcidas e a crescente rejeição ao “dinizismo”.

Após brilhar no Fluminense em 2023, conquistando a Libertadores, Diniz entrou em inferno astral e quase rebaixou o Tricolor à Série B no ano passado. Dispensado, assumiu o Cruzeiro, mas a fase seguiu ruim. Os maus resultados irritaram a torcida e os donos do clube.

Diniz é a prova viva de que, também no futebol, a mão que afaga é a mesma que apedreja.

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