
O PSC é hoje praticamente um time com sotaque espanhol, com nada menos que sete jogadores estrangeiros no elenco – Benjamin Borasi, Ramon Martinez, Pedro Delvalle, Joseph Espinoza, Matías Cavalleri, Joaquín Novillo e Yeferson Quintana (foto). Dois são remanescentes de 2024, Borasi e Quintana, e quatro chegaram em janeiro deste ano.
A incursão pelo mercado sul-americano tem uma explicação de natureza econômica: o clube percebeu que sai mais barato (ou menos caro) adquirir atletas de bom nível em países vizinhos. De fato, os custos são inferiores à média das transações envolvendo atletas nacionais.
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Ocorre que, se há uma evidente economia de gastos, o aspecto técnico ainda está em dívida junto ao torcedor. Com exceção de Borasi, um dos melhores jogadores do PSC desde o ano passado, os estrangeiros tiveram um rendimento discreto neste início de temporada.
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O último a estrear foi o zagueiro paraguaio Ramón Martinez, de 29 anos, que atuou contra o Manaus pela Copa Verde e diante do Independente, pelo Parazão. Não comprometeu, mas é preciso levar em conta que os adversários pouco exigiram da defensiva bicolor.
A ausência de destaque da “legião estrangeira” incomoda mais quanto aos jogadores de meio-campo e ataque. Espinoza tem atuado regularmente, exibindo poder de marcação e ganhando lugar entre os volantes. No ataque, Pedro Delvalle teve mais oportunidades. É voluntarioso e intenso, mas ainda está em plano de expectativas a serem atendidas.
Cavalleri, que veio precedido por boas credenciais, foi pouco utilizado. É justo dizer que questões de condicionamento atrapalham a performance de jogadores contratados em início de temporada, principalmente os que precisam de mais adaptação, como é o caso dos estrangeiros.
Aliás, sobre Cavalleri e Delvalle pesa uma cobrança mais acentuada porque foram anunciados como as grandes contratações do pacote, pois eram pretendidos também pelo Remo e optaram pelo PSC.
É claro que os sete gringos do Papão têm condições de atuar no Re-Pa e mudar a impressão deixada até agora. (Foto: Jorge Luís Totti/Ascom PSC)
Lusa se classifica e Águia luta contra poder do Flu
Em jogo equilibrado, a Tuna derrotou o Sampaio Corrêa (MA) e avançou à segunda fase da Copa do Brasil. O gol saiu já nos minutos finais, para alívio da briosa torcida cruzmaltina presente ao estádio do Souza, ontem à tarde. A partida foi equilibrada, com vários momentos tensos para o setor defensivo da Lusa e erros dos dois times nas finalizações.
Aos 40 minutos da etapa final, o gol da vitória surgiu de uma jogada tipicamente tunante. A bola alta na área foi rebatida e o zagueiro Dedé chegou chutando para balançar as redes inimigas e garantir a classificação – que representa uma bonificação total de R$ 1.830.000,00.
Já o Águia de Marabá trava uma batalha de bastidores contra o Fluminense pelo local da partida entre os dois times, na próxima semana. O estádio Rosenão, em Parauapebas, é o preferido do Azulão, mas a CBF marcou a partida para o estádio Jornalista Edgar Proença, em Belém.
A diretoria do Águia tenta reverter, mas é tarefa quase impossível. A força política do Flu falou mais alto. Só lembrando que, anteontem, o Atlético-MG teve que encarar um estádio acanhado e sem infraestrutura em Tocantinópolis, em condições bem inferiores ao Rosenão. Incoerências próprias de dona CBF.
Leão pode fazer duas novas estreias no Re-Pa
Olateral-esquerdo Alan Rodriguez e o atacante Gabriel Mendes foram os últimos jogadores contratados pelo Remo para a temporada. Ambos estão registrados no BID e podem estrear contra o PSC, domingo.
O paraguaio Alan tem mais chances de aproveitamento como titular, levando em conta que Edson Cauã está lesionado e Sávio pode ser escalado como terceiro zagueiro pelo lado esquerdo.
As informações sobre Alan são positivas, principalmente porque estava em atividade e é um jogador jovem (24 anos). Com boas passagens por Cerro Porteño e Rosario Central (Argentina), está dentro do perfil desenhado por Rodrigo Santana para a formação do elenco.
Já o atacante Gabriel Martins (23) é oriundo das divisões de base do Fluminense, localizadas em Xerém (RJ). Chegou sem muito alarde, mas vem agradando nos treinos. Jogou pelo Ferroviário (CE), Bangu e estava no Muharak Clube, do Bahrein.
Atua pelos lados e deve disputar posição com Maxwell e Pedro Rocha. Como Rodrigo tem vários jogadores em condição de entrar no ataque, Gabriel deve ser uma opção para o 2º tempo do clássico.
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