Quando a fase é boa, o jogador se supera e faz coisas que até Deus duvida. É o que acontece com Diego Souza, que vive hoje no Sport-PE a melhor fase de sua carreira. Sua movimentação em campo é sempre decisiva, naquela faixa entre a linha de meio-campo e a área adversária. Sabe usar a força nas bolas divididas, mas dribla e chuta bem.

A experiência acumulada certamente contribui para o desempenho atual do meia-atacante. Não surpreende que tenha atraído a atenção de Tite. Mestre Tostão ensina que a força mental é primordial para o rendimento de um atleta. Diego Souza sente-se em casa no Sport, onde desfruta da condição de ídolo e tem um time todo jogando em com ele e para ele.

Acompanhei ontem Sport x Campinense, decidindo vaga nas semifinais da Copa do Nordeste. Diego só não fez chover. Deu passes, fez gols – um deles de bicicleta – e liderou sua equipe do começo ao fim no esforço para superar ou igualar a vantagem estabelecida pelos paraibanos no jogo de ida. O tempo normal terminou 3 a 1 para o Sport, igualando o placar de Campina Grande. Nos penais, o Leão pernambucano levou a melhor.

Além da atuação destacada de Diego, a partida teve o clima e a emoção de uma grande decisão, com a busca pelo gol e uma disputa sempre empolgante e em alta velocidade. Foi mais um bom jogo da Copa do Nordeste, competição que se consolida técnica e financeiramente a cada ano.

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