A derrota em Porto Alegre era esperada. Estava dentro da chamada cota de normalidade, afinal o favorito Internacional é um time de Série A disputando a Série B. Ocorre que os colorados não foram plenamente superiores. Andaram se atrapalhando em lances de defesa, relaxaram e permitiram até que o Papão endurecesse o jogo nos dez minutos finais.
Ficou a impressão de que, com mais organização no meio e confiança para pressionar desde o começo, o Papão podia ter tido melhor sorte. De qualquer maneira, o placar apertado permitiu ao técnico Marquinhos Santos a liberdade poética de que a atuação foi satisfatória.
É óbvio que não há atuação a ser louvada quando o time se porta com excessiva polidez como visitante. O comportamento do Papão no Beira-Rio deve ser lembrado como mau exemplo e não como referência positiva.
Com duas semanas de trégua para realinhar suas projeções e recondicionar jogadores, o Papão terá que priorizar a meta de conquistar os 19 pontos necessários para selar a permanência na Série B.
O outro aspecto positivo desse período de folga é a oportunidade para que Bergson se recupere plenamente. Sua utilidade é cada vez mais óbvia: na sexta-feira, mesmo longe das condições ideais, foi o jogador que mais acreditou na vitória, terminando por fazer um gol de puro oportunismo.
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