Programa quer recuperar área desmatada na Amazônia

O Painel Científico para a Amazônia (SPA), formado por mais de 200 cientistas e pesquisadores dos oito países amazônicos, defende um plano ambicioso: implementar um programa para recuperar um quarto dos 2 milhões de quilômetros quadrados desmatados e degradados em toda a Amazônia.

A ação contemplará dois distintos arcos onde a cobertura da floresta se encontra em estado crítico. O primeiro é o Arco de Restauração do sul da Amazônia e o outro arco seria ao longo dos Andes, em territórios do Peru, Equador e Colômbia, onde os vetores de desmatamento são a mineração ilegal e a exploração de petróleo.

Conteúdo Relacionado:

• Pará registra redução de 34% nos alertas de desmatamento

SUPORTE

• O primeiro anúncio do projeto ocorreu na COP 27 no Egito. De lá para cá, um dos grandes avanços da iniciativa foi o engajamento do BNDES como apoiador e financiador, fato oficializado durante a COP28. Cerca de 20 bilhões de dólares são necessários para iniciar o projeto em escala adequada. Para o climatologista Carlos Nobres, um dos responsáveis pelos Arcos da Restauração, o suporte pode facilitar a entrada de outros parceiros financeiros. “O lançamento com o BNDES durante a COP28 pode induzir grandes financiamentos para dar escala para esta restauração”, avalia.

ÁGUA

• O Instituto Salvaterra, que atua na Amazônia com foco em garantir disponibilidade e gestão sustentável de água e saneamento universal, se destacou em seu primeiro evento internacional, a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes. Representado pelo presidente, Alexandre Diniz, o instituto participou de diversos painéis, ajudando a destacar o papel da Amazônia em pautas relacionadas ao saneamento básico e à socialização da água potável, divulgando suas iniciativas tomadas para garantir água de qualidade para comunidades ribeirinhas e tradicionais da floresta.

NILSON

• Depois de ampla reforma estrutural, o Teatro Margarida Schivasappa será reaberto ao público hoje à noite para um acontecimento especial: o show “Dança de tudo: uma homenagem a Nilson Chaves”, com mais de 20 intérpretes, incluindo as cantoras paraenses Andréa Pinheiro, Lia Sophia e Lucinnha Bastos, e de outros Estados, como Ceumar e Lucina. Todos sobem ao palco para reverenciar a obra do aclamado cantor e compositor paraense. A reabertura terá programação acessível e solidária, idealizada pela Fundação Cultural do Pará para contemplar todas as vertentes artísticas.

ÉTICA

• Os docentes do curso de medicina da Universidade do Estado do Pará (Uepa) promovem hoje a II Jornada de Humanidades Médicas, com o tema “Os desafios éticos da Medicina no cenário contemporâneo”. Das 8h30 às 18h, o evento será realizado no auditório do CCBS/Campus II, em Belém. Na programação destinada aos professores da instituição, haverá a apresentação de trabalhos científicos de alunos e professores e palestras relacionadas à ética, bioética, ciências humanas e sociais em saúde, dentre outros.

TÍTULOS

• Famílias dos bairros da Condor e do Jurunas receberam, ontem à noite, os títulos definitivos de propriedade de imóveis, dentro do Programa Terra da Gente. Ao todo, 210 títulos foram entregues. A cerimônia aconteceu no salão social do Santuário de São Judas Tadeus, no bairro da Condor. O Terra da Gente é uma parceria da Prefeitura de Belém, através da Codem, com o Governo do Estado, por meio do Iterpa. A cooperação envolve também a Assembleia Legislativa e o Ministério das Cidades. Cerca de 15 mil famílias foram beneficiadas em 2023.