O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) disponibilizou não só empréstimos com juros mais baixos, mas também um prazo maior para começar a pagar.
O Banco da Amazônia, principal instituição financeira do governo federal para fomento à economia na região amazônica, durante as três fases do Pronampe, apoiou mais de 4.300 empresas com recursos por meio dessa linha, um número expressamente significativo. Foram mais de R$ 600 milhões em recursos totais aplicados, se somadas as três fases, demonstrando o compromisso do BANCO no apoio às Micro e Pequenas Empresas na região Norte.
Os recursos do PRONAMPE já estão esgotados para mais esta fase do programa, mas a expectativa, segundo Nélio Gusmão, Executivo de Pessoa Jurídica do banco, é que tão logo sejam disponibilizados mais recursos pelo governo federal, o banco está preparado para continuar avançando na aplicação desses recursos, garantindo assim mais emprego e renda para a população da região amazônica.
O Pronampe representou um importante indutor de crédito para as micro e pequenas empresas, ao ampliar a oferta de capital de giro com um custo mais baixo do que o praticado no mercado, além de garantir aos pequenos negócios, recursos para manutenção de suas atividades em um momento, ainda muito delicado, ocasionado pelo agravamento da pandemia.
Com a atual situação de crise sanitária enfrentada pelo país, houve uma redução significativa no faturamento das empresas o que culminou com o fechamento de muitas delas, e as que permaneceram, dependiam essencialmente de um suporte financeiro com condições diferenciadas que as permitissem suportar os impactos econômicos e financeiros derivados dessas condições adversas. O Pronampe veio de encontro a essas necessidades, permitindo às empresas esse suporte financeiro para que garantissem a empregabilidade dos funcionários e a própria existência da empresa após o fim do momento de crise", ressaltou Gusmão.
Uma das condições para ter acesso ao Pronampe, relembra Nélio Gusmão, "é manter a quantidade de funcionários em número igual ou superior no prazo mínimo entre a contratação e até 60 dias após a liberação dos recursos, garantindo assim a manutenção dos empregos durante a pandemia”.
Diego Borges, proprietário da Divan Planejados de Móveis e Equipamentos Ltda., empresa que trabalha com máquinas para o setor moveleiro, marceneiro e setor industrial, foi um dos beneficiados pelo Pronampe.
Segundo Diego, a linha de crédito foi a melhor opção de captar recursos para a empresa, "com uma taxa de juros que nenhuma outra linha de financiamento no mercado hoje em dia consegue para o nosso segmento, além do prazo de carência que ajuda inicialmente, porque vamos fazer novos investimentos na empresa, e um prazo de pagamento considerado bom aumenta o nosso capital de giro e desafoga no investimento inicial porque, para quem já está nessa crise, consegue acelerar os investimentos e desafogar um pouco o caixa".
Para Diego, o Pronampe foi fundamental para o projeto de expansão da empresa, que vai gerar novos empregos. "Com esse dinheiro, vamos abrir uma expansão da empresa no setor de biomassa, que nós trabalhamos com maquinários também e vai criar, graças a Deus, uma base de sete empregos. O Pronampe já ajudou muito nessa parte de investimento inicial, com abertura de um segmento novo, expandir porque o mercado não está fácil, além dos empregos novos", comemora.
Conheça o PRONAMPE
O Pronampe é destinado para microempresas e empresas de pequeno porte, com o objetivo de fortalecimento e crescimento, com um teto de até R$ 150 mil por CNPJ.
Os recursos podem ser usados para capital de giro e possuem taxas reduzidas. A taxa de juros anual máxima será igual à taxa Selic (atualmente em 4,25% ao ano), acrescida de 6% (seis por cento) sobre o valor concedido. O valor poderá ser dividido em até 48 parcelas com carência de 11 meses para início do pagamento.
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