Espaço de diálogo, para falar da Amazônia e a COP 30. Assim foi o painel ‘A Amazônia aberta ao mundo na COP 30’, realizado no último dia 02 de dezembro, pelo Sebrae e Confederação Nacional da Indústria (CNI), no Pavilhão CNI/Sebrae, na COP 28. A iniciativa integrou a agenda do segundo dia da Conferência em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que encerra nesta terça-feira (12).
O evento teve como painelistas a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, e o Secretário de Estado na Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’ de Almeida. A moderação foi realizada pelo diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno.
“A COP 28 é uma oportunidade única da gente fortalecer o compromisso com a Amazônia. Nós temos provado que é possível produzir e preservar’, destacou a vice-governadora, ao falar do propósito do Governo. Segundo Hana, é preciso se preocupar com a questão da sustentabilidade econômica, ambiental e de inclusão. “São 29 milhões de pessoas na Amazônia, que precisam ser cuidadas, para que possam nos ajudar a cuidar do meio ambiente”.
A vice-governadora ressaltou a preocupação de deixar um legado para a região. “Ele está sendo construído a partir de agora, com atração de investimentos, educação ambiental nas escolas públicas, entre outros avanços”, frisou Hana.
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O secretário Mauro defendeu que o Pará está preparado para realizar a COP 30 e que é preciso entender que se deve oferecer uma experiência amazônica às pessoas. “Já participei de várias conferências e isso me credencia a concluir que, sim, estamos preparados, e que temos diferencial”. Segundo Mauro, um “desafio é incluir a agenda da floresta à conferência do clima”.
Décio Lima lembrou o papel do Sebrae, do empreendedorismo e dos pequenos negócios. “Primeiro, que nós representamos um espírito que reúne 60% da população brasileira, 60% da população brasileira querem ser empreendedor. Segundo, que os empregos que o Brasil acumulou, 71% foram gerados pelos pequenos. Nós somos, portanto, uma parcela considerável da economia brasileira”. Segundo Décio, “essa importância também está presente na questão da sustentabilidade, uma marca própria do desenvolvimento econômico do Pará”.
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“Somos apoio quando se fala em empreendedorismo e pequenos negócios e COP. Traçamos uma estratégia focada em duas frentes: na necessidade de apoio aos empreendedores para aproveitarem as oportunidades de negócios; e preparando esse segmento para que contribuam, cada vez mais, de forma positiva quando se fala em questões climáticas”, explicou Rubens Magno em suas considerações.
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