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'Enem dos concursos': Como escolher o bloco temático

Muitos estudantes estão na dúvida sobre qual bloco temático escolher e se vale a pena se candidatar a vários cargos

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Imagem ilustrativa da notícia 'Enem dos concursos': Como escolher o bloco temático camera Enem dos concursos | ( Reprodução )

As inscrições para o Enem dos concursos termina na próxima sexta-feira (09), as provas de todos os blocos acontecerão no dia 05 de maio. E muitos dos participantes já tem uma dúvida: Qual bloco temático escolher?

O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) possui oito editais distintos, cada um correspondente a um bloco temático específico (área de atuação), sendo permitida a inscrição em apenas um deles.

As 6.640 vagas do concurso estão divididas entre as oito áreas temáticas. Dentro de cada área, os participantes podem concorrer a quantos cargos desejarem, em diversos órgãos federais, pagando apenas uma taxa de inscrição

O objetivo do governo é aumentar as opções de escolha de acordo com a vocação e as habilidades profissionais de cada candidato, indo além da consideração apenas da sua formação acadêmica.

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Especialistas afirmam que essa abordagem terá um impacto direto nas probabilidades de aprovação dos candidatos.

Aqui estão os critérios a serem considerados ao escolher o bloco e os cargos,. Ao fazer sua escolha, leve em consideração:

Sua formação e área de especialização;

O salário oferecido, número de vagas disponíveis e local de trabalho;

A importância relativa das disciplinas ou habilidades exigidas.

A seguir, compreenda o funcionamento do processo de aprovação em relação às preferências do candidato

Durante o processo de inscrição, o candidato deve escolher um bloco temático e selecionar os cargos de interesse dentro desse bloco, classificando-os por ordem de preferência. Essas escolhas podem ser modificadas por aqueles que já se inscreveram até o dia 9 de fevereiro, por meio do site de inscrição.

Existem cargos que requerem formação específica, enquanto muitos outros estão abertos a pessoas graduadas em qualquer área de conhecimento.

Portanto, além da formação e especialização, os candidatos precisam considerar outros critérios ao fazer suas escolhas, como a quantidade de vagas e os salários, explica Victor Dalton, fundador do Direção Concursos.

Os oito blocos são:

Infraestrutura, Exatas e Engenharias;

Tecnologia, Dados e Informação;

Ambiental, Agrário e Biológicas;

Trabalho e Saúde do Servidor;

Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos;

Setores Econômicos e Regulação;

Gestão Governamental e Administração Pública;

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Nível Intermediário.

COM BASE NA FORMAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO - As escolhas 1, 2 e 3 demandam formações mais específicas. A primeira é destinada a graduados principalmente na área de exatas; a segunda, em tecnologia; e a terceira, em ciências biológicas e ambientais.

Para aqueles com um diploma mais genérico, que é requisitado em poucos cargos ou mesmo em nenhum deles, pode ser vantajoso escolher um bloco com mais vagas que não exijam formação específica, como os blocos 5 e 7.

Por último, os candidatos que não possuem ensino superior só podem escolher o bloco 8, que oferece vagas de nível médio e, em alguns casos, requer cursos técnicos específicos.

Os requisitos para concorrer a cada cargo podem ser verificados nos editais. Os documentos comprobatórios serão necessários no momento da posse.

COM BASE NO SALÁRIO, NÚMERO DE VAGAS E LOCAL DE TRABALHO - Os candidatos mais experientes, conforme aponta Dalton, provavelmente vão direcionar suas escolhas para os blocos 4 e 6, que oferecem carreiras com remunerações mais elevadas.

Depois de selecionar o bloco, examine a quantidade de vagas, os salários e a cidade de atuação. Todas essas informações também estão disponíveis nos editais.

COM BASE NO PESO DAS DISCIPLINAS - Segundo o especialista em aprendizagem Eduardo Cambuy, uma das principais considerações que devem guiar a escolha dos cargos é o peso das disciplinas, as quais estão organizadas em eixos temáticos para compor as notas das provas.

No bloco 7, os cargos de analista técnico-administrativo do Ministério da Cultura e do Ministério da Justiça não requerem formação específica e oferecem salários idênticos.

Contudo, para as vagas do Ministério da Cultura, o eixo de maior relevância é o 1, que abrange disciplinas relacionadas à gestão governamental e governança pública; enquanto para as vagas do Ministério da Justiça, as matérias de noções de estatística e administração financeira terão mais peso na nota da prova.

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