
Com a promessa de democratizar o acesso ao serviço público e tornar os processos seletivos mais eficientes, o Governo Federal dá mais um passo rumo à consolidação de um modelo que já ficou conhecido como “Enem dos Concursos”. A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) está oficialmente em andamento, com edital publicado e inscrições abertas a partir desta quarta-feira, 2 de julho.
Ao reunir dezenas de órgãos em um só processo seletivo, o CPNU pretende facilitar a vida dos concurseiros e, ao mesmo tempo, atender às demandas de renovação da administração pública federal. Desta vez, são 3.652 vagas abertas, distribuídas em 32 órgãos, com salários que variam de R$ 4,7 mil a mais de R$ 17 mil.
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E, diferente da primeira edição, o novo concurso será realizado em duas etapas de provas: uma em 5 de outubro e outra em 7 de dezembro. Os resultados finais serão divulgados em janeiro de 2026.
O que há de novo no CNU?
Entre as mudanças implementadas para esta segunda edição, está a divisão do concurso em fases distintas. A primeira prova, marcada para outubro, será objetiva e aplicada para todos os inscritos. Já a segunda, discursiva, está prevista para dezembro e será direcionada apenas aos candidatos aprovados na etapa anterior.
Além disso, o governo também reforçou a política de inclusão. Agora, 35% das vagas são destinadas a cotas, com a novidade da paridade de gênero na segunda fase — ao menos 50% dos convocados devem ser mulheres.
Para garantir mais segurança no processo, os cartões de resposta e as redações serão identificados por códigos de barras individuais, assegurando o anonimato na correção.
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Inscrição e taxa
As inscrições vão até o dia 20 de julho e devem ser feitas pela plataforma Gov.br. A taxa de participação é única, no valor de R$ 70, com isenção para:
- Inscritos no CadÚnico
- Doadores de medula óssea
- Participantes do Fies e ProUni
Etapas do concurso
Primeira fase – Prova objetiva (5 de outubro)
- Nível superior: 90 questões (30 de conhecimentos gerais e 60 específicos) – duração de 5 horas
- Nível médio: 68 questões (20 de gerais e 48 específicas) – duração de 3h30
Segunda fase – Prova discursiva (7 de dezembro)
- Nível superior: duas questões – duração de 3 horas
- Nível médio: uma redação – duração de 2 horas
Terceira fase – Avaliação de títulos
Apenas para cargos que exigirem essa etapa, com envio dos documentos entre 13 e 19 de novembro.
Quarta fase – Verificação de cotas
Entre os dias 30 de novembro a 8 de dezembro, haverá procedimento de confirmação para cotistas.
Etapas complementares:
- Investigação social e funcional: para cargos específicos
- Defesa de memorial e prova oral: apenas para algumas especialidades
- Curso de formação: quando exigido no edital
Onde serão aplicadas as provas?
As avaliações ocorrerão em 228 municípios, em todas as regiões do Brasil. A maior parte das vagas está concentrada no Distrito Federal, com 2.089 oportunidades, já que muitos órgãos federais estão sediados em Brasília.
Quais são os blocos de vagas?
O CNU dividiu as oportunidades em nove blocos temáticos, de acordo com áreas de atuação:
- 1. Seguridade Social (Saúde, Previdência, Assistência) – 790 vagas
- 2. Cultura e Educação – 130 vagas
- 3. Ciência, Dados e Tecnologia – 211 vagas
- 4. Engenharia e Arquitetura – 306 vagas
- 5. Administração e Finanças – 1.172 vagas
- 6. Desenvolvimento Socioeconômico – 285 vagas
- 7. Justiça e Defesa – 250 vagas
- 8. Nível médio – Saúde – 168 vagas
- 9. Nível médio – Regulação – 340 vagas
Cronograma oficial
- Inscrições: 2 a 20 de julho
- Taxa de inscrição: até 21 de julho
- Solicitação de isenção: 2 a 8 de julho
- Prova objetiva: 5 de outubro
- Resultado da objetiva e convocação para discursiva: 12 de novembro
- Prova discursiva: 7 de dezembro
- Envio de títulos: 13 a 19 de novembro
- Verificação de cotas: 30 de novembro a 8 de dezembro
- Resultado final e classificação: 30 de janeiro de 2026
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