
Uma das maiores novidades dos últimos anos no Brasil, o "Enem dos concursos", atraiu milhares de brasileiros para tentar uma vaga em cargos públicos.
O Governo Federal autorizou, nesta quinta-feira (4), a nomeação de 1.316 aprovados no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União por meio das Portarias MGI nº 7.455 e nº 7.456, assinadas pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Do total de vagas, 855 foram destinadas ao cargo de Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT), para atuação no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Outros 182 candidatos aprovados assumirão o cargo de Analista em Tecnologia da Informação (ATI), enquanto 279 ingressarão como Analistas de Infraestrutura (AIE), ambos vinculados ao MGI.
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A carreira de Auditor-Fiscal do Trabalho é considerada estratégica para o cumprimento da legislação trabalhista no Brasil. Segundo o MTE, a entrada dos novos servidores deve ampliar a capacidade de fiscalização, permitindo um alcance maior em ações de combate ao trabalho escravo, ao trabalho infantil e às irregularidades nas relações trabalhistas, além de fortalecer a política de saúde e segurança ocupacional.
Já no MGI, os Analistas em Tecnologia da Informação e de Infraestrutura terão papel fundamental na agenda de transformação digital e modernização da administração pública. Os novos servidores vão apoiar iniciativas como a RedeGOV.BR, a expansão da digitalização de serviços, o reforço da segurança cibernética e o planejamento de grandes obras de infraestrutura que exigem integração entre União, estados e municípios.
De acordo com o governo, a recomposição do quadro de servidores é uma medida estratégica para garantir maior eficiência administrativa e aprimorar a entrega de serviços à população. Além disso, a contratação de profissionais qualificados busca suprir lacunas em áreas sensíveis, muitas delas com déficit de pessoal nos últimos anos.
O Diário Oficial da União também trouxe a publicação de outras portarias de interesse da administração federal. A Portaria Conjunta MGI/MS nº 66 autorizou o Ministério da Saúde a contratar, em caráter temporário, até 300 profissionais. As vagas abrangem funções de técnico administrativo, analista de dados, gestor, além de especialistas em edificações e equipamentos hospitalares.
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A medida visa reforçar as estruturas administrativas e técnicas do ministério, em um momento de aumento da demanda por serviços e da necessidade de aprimorar a gestão de políticas públicas na área da saúde. Segundo a pasta, a contratação temporária é fundamental para dar maior agilidade às ações e suprir carências emergenciais.
Outra autorização publicada foi a Portaria Conjunta MGI/MS nº 62, que libera a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a contratar, também de forma temporária, até 191 pessoas. Os novos contratados deverão atuar em atividades relacionadas à análise e aos procedimentos administrativos vinculados às demandas de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito da agência reguladora.
A ANS destacou que a medida é necessária para dar celeridade a processos que impactam diretamente o financiamento do SUS. A expectativa é que os novos profissionais garantam maior eficiência na análise de informações e na recuperação de recursos devidos pela rede privada ao sistema público de saúde.
Com essas medidas, o governo busca acelerar a reposição de quadros estratégicos e fortalecer políticas públicas em áreas fundamentais, como trabalho, saúde, infraestrutura e tecnologia. As nomeações e autorizações, segundo o MGI, fazem parte de um esforço para modernizar o Estado, ampliar a fiscalização trabalhista, melhorar a gestão pública e garantir serviços de qualidade à população brasileira.
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