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CONCURSOS

Detidos em concurso da PM tinham gabarito falso

Após comparar os dois gabaritos apreendidos com dois suspeitos de tentar fraudar o concurso da Polícia Militar do Estado do Pará (PMPA), a Polícia Federal informou que as respostas contidas neles não correspondiam com os gabaritos oficiais preliminares, d

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Após comparar os dois gabaritos apreendidos com dois suspeitos de tentar fraudar o concurso da Polícia Militar do Estado do Pará (PMPA), a Polícia Federal informou que as respostas contidas neles não correspondiam com os gabaritos oficiais preliminares, divulgados na tarde de ontem pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), organizadora do concurso.

Os 4 tipos de provas (azul, branca, rosa e amarela) do certame foram aplicadas no último domingo (31), nas cidades de Belém, Marabá, Santarém e Altamira. O concurso que registrou pouco mais de 105 mil candidatos inscritos para os cursos de Formação de Praça, Formação de Oficiais e Adaptação de Oficiais segue em andamento e oferece 2.194 vagas.

BALANÇO

O balanço da primeira etapa do certame foi divulgado na noite do domingo, em coletiva à imprensa que reuniu representantes das Polícias Civil e Militar, da Secretaria de Estado de Administração (Sead) e da Fadesp. A aplicação da prova foi marcada por diversas denúncias que resultaram nas prisões em flagrante de 20 acusados, entre eles um policial militar, por tentativa de fraude.

Deste total, 10 pessoas foram detidas em Belém, 8 em Marabá e 2 em Altamira. Sendo que 18 delas foram detidos pela Polícia Civil, a maioria por uso de documentos falsos, tentando fazer a prova no lugar de outros candidatos e os demais flagrados tentando repassar o gabarito da prova. Já os 2 homens detidos pela Polícia Federal, na capital, foram flagrados dentro de sala portando os supostos gabaritos das provas.

Suspeitos pagaram fiança e foram liberados

Em entrevista ao DIÁRIO, o delegado titular da delegacia fazendária da PF, Davi Jacob, informou que se trata de um crime afiançável. O próprio delegado fez ontem a comparação entre os gabaritos falsos apreendidos com os gabaritos oficiais preliminares. “Eles pagaram fiança e foram liberados no mesmo dia.

Responderão pelo processo em liberdade”, ressalta. E disse que, diante da comparação dos gabaritos, a PF verificou que, a princípio, não há indício de fraude no concurso. Porém, ainda será investigado se houve crime de estelionato para saber quem passou os gabaritos falsos apreendidos. “Se houver indícios, o caso será encaminhado para a Polícia Civil. Os dois homens que foram detidos poderão ser ouvidos durante as investigações”, disse Jacob.

O delegado falou, ainda, que as identidades dos suspeitos não serão divulgadas. Segundo ele, os dois homens flagrados tentando repassar os gabaritos são paraenses, mas um deles reside em outro Estado, não informado.

18 DETIDOS

Já a assessoria da Polícia Civil informou que as outras 18 pessoas detidas no domingo (31), também suspeitas de tentativa de fraude, estão à disposição da Justiça, das comarcas dos 3 municípios, que devem realizar audiências de custódia e, assim, decidir o destino dos presos.

Organização afirma que a prova não vazou

Por meio de nota, a Fadesp informou que não há qualquer possibilidade de vazamento de questões do concurso da Polícia Militar do Pará através da foto de cartão em branco de candidata que foi divulgada na internet. A organização garantiu que a pessoa foi identificada, através da foto do cartão divulgada na internet, e chamada para depor à Polícia Civil, na tarde de ontem. A candidata também foi eliminada da seleção

DEPOIMENTO

No depoimento, a mulher disse ter sido orientada a guardar o celular desligado e demais objetos pessoais no saco plástico entregue pelo fiscal de sala. No entanto, não lacrou o saco e retirou o aparelho para fotografar o cartão. Segundo a candidata, depois de fazer a foto, guardou o celular no saco e só ligou o aparelho depois da prova. De hoje até a próxima quinta-feira (4), a organizadora disponibilizará o sistema online de recursos, no www.portalfadesp.org.br, para os candidatos.

CRONOLOGIA DO CASO

28/07 – Circularam, no Facebook e WhatsApp, informações sobre possível venda de gabaritos. Em um grupo no WhatsApp batizado de “cole show” havia a suposta negociação do gabarito por R$ 4 mil. Tanto a Polícia Civil como a Fadesp negaram
a ocorrência de vazamento de gabarito.
30/07 – A Polícia Civil desarticulou um esquema de tentativa de fraude do concurso da PM. Onze pessoas foram detidas em Abaetetuba, nordeste do Pará. O esquema previa que dois integrantes da quadrilha fariam a prova e repassariam as respostas para os demais.
31/07 – Dia da prova, 20 pessoas são presas acusadas de tentar fraudar o concurso.
01/08 – A Fadesp, organizadora do concurso, divulga os gabaritos preliminares e a Polícia Federal afirma que os gabaritos apreendidos com dois supeitos não correspondem aos oficiais.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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