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COLUNA VIDA SAUDÁVEL

Evento debateu a espiritualidade no cuidado da saúde

Promovido pela entidade filantrópica Pró-Saúde, primeira edição do Encontro da Pastoral da Saúde reuniu religiosos, profissionais da área e voluntários.

Imagem ilustrativa da notícia Evento debateu a espiritualidade no cuidado da saúde camera Divulgação

O debate em torno da espiritualidade no cuidado de pacientes foi o tema central de um encontro online realizado nesta semana pela Pró-Saúde, entidade filantrópica que, há 55 anos, atua na gestão hospitalar no país.

Dom Antonio Carlos Altieri, religioso católico que atualmente coordena a Pastoral da Saúde da entidade filantrópica, explicou que somos compostos por diversos aspectos — psicológico, físico e espiritual.

“No entanto, não somos uma repartição dessas dimensões. Há algo que nos unifica”, ele disse. “No trabalho da Pastoral da Saúde, é essencial entender e tratar a pessoa nessa integralidade”, acrescentou Dom Altieri.

A Pastoral da Saúde é uma ação evangelizadora de cristãos católicos que desenvolve atividade ecumênica e voluntária em unidades sob responsabilidade da Pró-Saúde, por meio de seu programa de voluntariado.

A primeira edição do encontro da Pastoral da Saúde trouxe o tema “A espiritualidade no cuidado: reflexões e vivências”. Palestrantes convidados compartilharam suas experiências no ambiente hospitalar.

O evento, realizado na manhã da quinta-feira, dia 28, reuniu em uma sala digital equipes assistenciais, voluntários religiosos e multiplicadores presentes em unidades de saúde de diferentes regiões do Brasil.

Belkis Panace, psicóloga Clínica, abordou a questão da espiritualidade nas equipes de cuidados paliativos, enquanto Roberta Holanda, enfermeira do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), tratou do tema na rotina hospitalar.

Diretamente do extremo Norte do país, Márcia Guzman, médica pediatra do Hospital Bom Pastor, unidade da Pró-Saúde localizada na remota Guajará-Mirim, em Rondônia, na fronteira com a Bolívia, destacou a importância da atuação da pastoral nos hospitais, principalmente para os pacientes em estado terminal.

Márcia apresentou uma visão única e muito peculiar, já que a região onde atua, em meio à floresta amazônica, possui diversos territórios indígenas. A profissional desenvolve atividades em campo, indo diretamente nas aldeias para atendimento de saúde.

A unidade, referência na região, possui diversas adaptações para atendimento desse público, como a instalação de redes nas enfermarias, horário livre para visita e ambiente com uma oca indígena.

“Temos sempre que respeitar o paciente, suas crenças e culturas, por isso temos tantas adaptações aqui no Bom Pastor. É nítida a diferença quando associamos a parte humana e espiritual à ciência. Um sorriso, um acolhimento, já podem impactar no tratamento do paciente”, compartilhou Márcia.

A Pastoral da Saúde da Pró-Saúde desenvolve atividades junto aos doentes e seus familiares, integrando a dimensão espiritual nas demais dimensões de cuidado e humanização das pessoas.

Mesmo durante a pandemia, os voluntários religiosos foram os únicos que puderam participar presencialmente nos hospitais, seguindo diretrizes assistenciais elaboradas em conjunto com a diretoria médica da entidade.

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