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IMAGENS FORTES

Vídeo: Moradora em situação de rua é estuprada no Pará

A mulher estava desacordada e sob o efeito de álcool. Populares filmaram toda a ação e mesmo assim não impediram o crime.

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A vítima estava inconsciente. Toda a ação foi filmada por populares, que não interviram no crime.
📷 A vítima estava inconsciente. Toda a ação foi filmada por populares, que não interviram no crime. |Reprodução

Na última segunda-feira (7), véspera do Dia Internacional da Mulher - uma data significativa e que carrega diversas conquistas e lutas alcançadas pelas mulheres - um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontou que mais de 100 mil meninas e mulheres foram vítimas de violência sexual entre março de 2020 e dezembro de 2021.

Em Altamira, no sudoeste paraense, um caso revoltou após uma mulher ser vítima de violência sexual em plena luz do dia. De acordo com informações, a vítima, violentada em uma calçada, vive em situação de rua e é dependente química.

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Imagens mostram o criminoso praticando a violência sexual contra a mulher. Ela, que estaria alcoolizada, ainda tenta empurrar o homem, mas não consegue impedir que ele cometa o ato. O mais revoltante ainda, é que populares filmam toda a ação e mesmo assim não impedem o crime.

O suspeito de praticar o crime ainda não foi identificado e está foragido. Ele também seria usuário de drogas. A Polícia Civil de Altamira informou que investiga o caso estupro de vulnerável.

É crime!

Estupro de vulnerável é, segundo o Art. 217-A. "Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos e na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. A pena é de reclusão de oito a quinze anos".

Caso a violência resulte em lesão corporal de natureza grave, a pena é de 10 a 20 vinte anos. Se resultar em morte, a pena é de 12 a 30 anos de reclusão.

Denúncia

Casos como esse podem ser denunciados pelo Disque-Denúncia 181, pelo Centro Integrado de Operações 190, e pelo canal Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Não é necessário se identificar e a ligação é gratuita!

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