O Carnaval de rua do Rio de Janeiro está de volta, em 2023, após dois anos sem a folia, por causa da pandemia. No último fina de semana, as ruas da Cidade Maravilhosa já receberam os desfiles dos primeiros blocos de carnaval.
Para muitos dos foliões que se divertiram ao som de sambas-enredo, marchinhas de carnaval e música baiana, a liberdade foi o principal sentimento da Zona Norte à Zona Sul.
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“Depois de dois anos trancado em casa, sem poder curtir o carnaval, a sensação que eu tenho hoje é de pura liberdade. Este vai ser o melhor carnaval de todos os tempos”, resumiu Gabriel Vinícius, que junto com o irmão, Alexandre Vinícius, curtiu desfile do "Bloco Chame Gente" pela orla de São Conrado, na Zona Sul do Rio, na manhã do último sábado (28).
As amigas Amanda Cezário, Nubia Ribeiro, Rita de Cassia e Liliane Nascimento, que vieram de Ramos, na Zona Norte, para curtir o desfile do Chame Gente, compartilharam o mesmo sentimento. “É um bloco família, onde as crianças podem se divertir junto com os pais”, comentou Amanda, que desfila no bloco com desde que a filha Isabela, hoje com 5 anos, ainda estava na barriga.
No domingo foi a vez do bloco "Me Chama" lotar a orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, ao som do melhor da música baiana. Sucessos de Ivete Sangalo, Netinho, Chiclete com Banana e Asa de Águia deram o tom da festa.
Se em cima do trio a animação era garantida, no chão não era diferente. Foliões de todas as idades cantavam as músicas com direito a coreografias. Vivian Pires, que estava acompanhada pela filha Erika, era uma das mais animadas. As duas curtem o carnaval de rua desde que Erika era criança e sempre desfilam com fantasias iguais.
“Assim que eu cheguei aqui e vi as pessoas, ouvi a música, não me aguentei e chorei É uma emoção muito grande pra nós poder estar aqui, na rua, cercadas de gente, depois de dois anos reclusas”, contou Vivian.
"SÓ CAMINHA" FAZ HOMENAGEM A JÔ SOARES
À tarde foi a vez do bloco "Só Caminha" levar sua bateria pelas ruas do Humaitá, na Zona Sul do Rio. Com uma bela homenagem ao humorista Jô Soares, que morreu no ano passado, os foliões também puderam curtir sambas-enredo clássicos como “Peguei um Ita no Norte” (Salgueiro), “De bar em bar, Didi um poeta” (União da Ilha) e “Portela na Avenida” (Portela).
Estreantes no bloco, a porta-bandeira Erica Duarte e o mestre-sala Tchetchelo encantaram o público que acompanhava o Só Caminha. Para Erica, este será um carnaval inesquecível. “Esse ano nós vamos extravasar tudo o que ficou preso nesses últimos dois anos por causa da pandemia!”.
Na retaguarda dos blocos de rua, equipes da Prefeitura do Rio, coordenadas pela Riotur, garantiram que a passagem dos blocos acontecesse de forma tranquila e sem transtornos. Banheiros químicos, equipes da CET-Rio e da Secretária de Ordem Pública, além das subprefeituras e Comlurb atuaram durante e após a passagem dos blocos.
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